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sábado, 11 de novembro de 2023

Expansão Marítima Moderna.



Expansão Marítima: as grandes navegações europeias

                                                                   revivendo-fatos-historicos.blogspot.com.br

As grandes navegações da Europa provocaram uma expansão comercial e marítima para um mundo, até então, desconhecido. Esta expansão foi provocada pelos efeitos da crise da Europa do século XIV, pelo desejo da burguesia de aumentar suas riquezas, pelo interesse do rei de aumentar seu poder e pelo desenvolvimento da tecnologia (bússola, astrolábio, pólvora).
A expansão comercial e marítima foi liderada pelos países ibéricos (Portugal e Espanha). Os reis destes países se uniram à burguesia com objetivo de encontrar um novo caminho rumo às Índias, já que o comércio pelo Mar Mediterrâneo estava controlado pelos italianos e ainda em dificuldades devido aos turcos otomanos controlarem a região de Constantinopla.
Os países europeus buscavam nas Índias produtos valiosos para comercializarem na Europa. Os mercadores conseguiam um grande lucro no comércio das especiarias (cravo, canela, pimenta)
Com a descoberta do Novo Mundo, Portugal começou a explorar a costa africana até as Índias. No Brasil, Portugal encontrou produtos tropicais valiosos e logo se tornou uma potência mundial.

1. Portugal e as navegações.
A conquista de Ceuta (Marrocos) na África pelos portugueses marca o início das grandes navegações portuguesas. Contornando a África, pelo Oceano Atlântico, Vasco da Gama chegou à região das Índias no ano de 1498. Pedro Álvares Cabral, antes do seu destino final nas Índias, chegou ao Brasil em 1500. Estas viagens através do Oceano Atlântico traziam para Portugal riquezas e especiarias.
Portugal conquistou imensos territórios na África, Ásia e Brasil. O Império Português se tornou muito poderoso nesta época. Inicia-se o sistema de exploração colonial. É nas colônias que Portugal vai buscar suas riquezas.
Portugal foi a primeira nação a lançar-se no Oceano Atlântico em busca de um novo caminho para as Índias. As razões deste pioneirismo são: centralização do poder político; posição geográfica favorável frente ao Oceano Atlântico; estabilidade interna, sem guerras e a Escola de Sagres, fundada pelo Infante D. Henrique, que reunia estudiosos com objetivo de estudar mapas, aperfeiçoar instrumentos e desvendar o temido Oceano Atlântico.

2. A Espanha e as navegações.
A Espanha se lançou nas grandes navegações 80 anos depois de Portugal, pois estava em guerras internas. A Espanha acreditou e financiou a viagem de Cristovão Colombo, um italiano que acreditava que era possível chegar às Índias navegando sempre pelo Ocidente, pois a terra seria redonda.
Com a nau Santa Maria e as caravelas Pinta e Nina, Colombo chegou em São Salvador em 12 de outubro de 1492, chamando os povos encontrados na América de “índios”. Em 1519, Fernão de Magalhães iniciou a primeira viagem de circunavegação (volta na terra), mas morreu antes de terminá-la e Sebastião El Cano chegou às Índias em 1522, confirmando assim que a terra era redonda.
Portugal ameaçou várias vezes tomar as novas terras espanholas e em 1494  foi firmado o Tratado de Tordesilhas que dividiam as novas terras descobertas entre Portugal e Espanha.

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