Frase andante

"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)------------------- "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

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ATENÇÃO. Este blog é apenas mais uma ferramenta de apoio complementar ao conteúdo do livro didático para auxiliar meus alunos e visitantes. Os vídeos e textos apresentados e indicados estão disponíveis na internet e são citados sempre com as referências e fontes. Que este blog seja mais um instrumento de aprendizagem e reforço de conteúdo para todos os visitantes. Seja bem-vindo(a).

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domingo, 5 de setembro de 2021

Escravidão na colônia brasileira - 7º ano

 Escravidão na colônia brasileira


Escravidão: da África ao Brasil

            Os africanos escravizados formaram a força de trabalho no Brasil por séculos.  A maioria dos africanos, escravizados, pertenciam aos povos africanos sudaneses (Costa do Marfim, Senegal) e bantos (Moçambique, Angola e Congo).  Após capturados por tribos inimigas, estes africanos eram forçados a embarcar em navios conhecidos como “navios negreiros”.

Após quase dois meses de viagem no Oceano Atlântico em condições precárias, com pouca comida e segurança e muitas doenças e mortes, chegavam em terras brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia

            Já desembarcados nas cidades do litoral brasileiro, os escravos eram examinados, avaliados e comprados.  Geralmente separados de suas famílias, eram levados para o trabalho em fazendas, engenhos, comércio e como domésticos nas casas dos seus senhores.


Vida de escravo no Brasil

            No Brasil, os escravos trabalhavam de doze a quinze horas por dia: começavam entre 4 e 5 horas da manhã e iam até o anoitecer.  Por vezes, nas manhãs dos feriados e domingos eram usados no conserto de cercas, caminhos e outros serviços. Recebiam uma cuia de feijão e uma porção de farinha de mandioca ou de milho. Vez por outra, recebiam também pedaços de rapadura e carne-seca.

            Eram castigados por qualquer pequena falta. Entre os instrumentos de castigos estavam a palmatória, a máscara de ferro e a chibata.  O escravo era, ao mesmo tempo, objeto e pessoa, tinha vontade própria, mas não podia executá-la se fosse contrária à vontade de seu senhor.

As fugas e o suicídio ocorriam como forma de resistência. Os escravos que fugiam refugiavam-se em grupos chamados de Quilombos.  O maior e mais duradouro de todos os quilombos brasileiros foi o Quilombo de Palmares, no atual estado de Alagoas.

 

 O trabalho dos escravos no Brasil

Os africanos não vieram para o Brasil por vontade própria; foram trazidos para trabalhar. O homem trabalhava como agricultor, carpinteiro, ferreiro, pescador, pedreiro, carregador, ajudante no comércio e em várias outras funções. A mulher cultivava a terra, cuidava dos doentes, colhia e moía a cana, lavava, passava, fazia partos, vendia doces e salgados e outras atividades.

Nos engenhos, o trabalho começava na madrugada: antes do nascer do sol, a porta da senzala era aberta e os escravos eram conduzidos às áreas de trabalho. Grande parte dos escravos ia para os canaviais, onde faziam o plantio, a colheita e o carregamento para o barracão do engenho. Dentro do barracão, cuidavam da moenda, da fornalha e da caldeira - fervura do caldo da cana. Depois, colocavam em formas e eram encaixadas para a venda.

Na mineração, os escravos também faziam a maior parte do trabalho. Garimpavam ouro no leito do rio e em galerias estreitas, molhadas e sem segurança, que desabavam com frequência. Ficavam o dia inteiro em pé, com parte do corpo dentro da água e em péssimas condições.

sábado, 4 de setembro de 2021

Tráfico negreiro - vídeo - 7ºano

                                       Vídeo - 7º ano - Tráfico negreiro

                                                                                                                                                                         Fonte:  https://www.youtube.com/watch?v=y2-SAxldlcc

quarta-feira, 1 de setembro de 2021

Sistema escravocrata no Brasil colonial - vídeo



Vídeo sobre Sistema Colonial. Série Vestibulando Digital.

http://www.youtube.com/watch?v=8smpJiKxo2E

Brasil escravocrata - ficha


Ficha -  Senhores e Escravos: o sistema escravocrata no Brasil

A -          Desde o final do século XV Portugal utilizava mão de obra escrava de origem africana nas ilhas do Atlântico e esse  comércio  era um negócio extremamente lucrativo. O governo cobrava impostos sobre a compra e venda de escravos e os comerciantes conseguiam altos lucros no transporte e venda de escravos no Brasil.
No Brasil os escravos eram colocados à venda em lotes que juntavam pessoas de dialetos e regiões diferentes, de forma a dificultar a comunicação entre eles, e consequentemente, as revoltas de escravos.
Nas grandes fazendas havia dois tipos de escravos: Domésticos, que trabalhavam mais próximo ao senhor e a sua família, servindo na casa-grande e tinham melhores condições de vida. Do eito, que trabalhavam na lavoura, submetidos a um ritmo de trabalho abusivo e sofriam castigos violentos para reprimir qualquer idéia de revolta e acelerar a produção.
B -          Mesmo assim, os escravos se revoltavam e muitas vezes fugiam para os quilombos, locais de mata fechada, terras férteis e difícil acesso, para possibilitar a sobrevivências dos habitantes e dificultar a recaptura.
O quilombo mais conhecido foi o Quilombo de Palmares que chegou a ter aproximadamente 30 mil habitantes. Palmares ocupou uma grande área entre Pernambuco e Alagoas. Não havia propriedade privada  e toda produção era dividida de acordo  com a necessidade de cada família.
Palmares foi comandado por Ganga Zumba e depois por Zumbi. Palmares durou quase cem anos e em 1695 foi derrotado pelas tropas do paulista Domingos Jorge Velho.

terça-feira, 31 de agosto de 2021

Conquista espanhola na América


Conquista espanhola na América (ficha-resumo).

A América rapidamente tornou-se um bom investimento para os Estados mercantilistas, principalmente a partir de 1545, quando foram descobertas na região de Potosí (na atual Bolívia) as maiores minas de prata do mundo conhecido na época.
Durante o período colonial, a América espanhola permaneceu dividida em quatro vice-reinos (Nova Granada, Nova Espanha, Peru e Rio da Prata) e em quatro capitanias gerais (Cuba, Chile, Guatemala e Venezuela).  Estas regiões eram controladas diretamente pela Coroa espanhola, mas existiam também os cabildos, que eram assembléias semelhantes às atuais Câmaras Municipais que eram controladas pelos espanhóis locais.
Na América espanhola, os chapetones, espanhóis natos, representavam a Coroa espanhola na colônia e os criollos (espanhóis nascidos na colônia) formavam a elite local e dominavam os cabildos. Índios, negros africanos e mestiços formavam a classe trabalhadora.
A Espanha sempre procurou garantir que a exploração econômica de sua parte da América beneficiasse os interesses da Coroa e da burguesia. Com o monopólio comercial, as riquezas eram desviadas da América e acumuladas na Europa, e pelo pacto colonial, as colônias não poderiam estabelecer relações comerciais com nenhuma outra nação, exceto  com a metrópole e sua burguesia comercial.
A agricultura também enriqueceu a Coroa e a burguesia espanholas. No entanto, a atividade econômica preponderante na América espanhola sempre foi a mineração, que marcou a região como a maior fonte de metais preciosos do mundo.
A escravidão negra praticamente restringiu-se às plantações de cana-de-açúcar e tabaco nas ilhas do Caribe; em todas as outras regiões, predominou o trabalho indígena.
O brutal e estafante trabalho compulsório ocorria nas modalidades da encomienda ou da mita. A encomienda era a exploração de um grupo de índios por um colono espanhol em troca da responsabilidade do colono em catequizar os nativos. Pela mita, os grupos de nativos dominados eram obrigados a colocar anualmente à disposição do colono um certo  número de homens para trabalhar para este colono. A encomienda e a mita são formas de trabalhos compulsórios  que predominaram na exploração colonial da  América pela Espanha.

                 Fonte: História: ciências humanas suas Tecnologias. Caderno de revisão - ensino médio. Editora Saraiva

Pau-Brasil e Economia Açucareira - vídeos - I.

Extrativismo do Pau-Brasil e Economia Açucareira (vídeo 1).   http://www.youtube.com/watch?v=zJOyu5DNZgA

Ciclo da cana-de-açúcar (vídeo 2)    http://www.youtube.com/watch?v=YJpZ0DvsRMc

domingo, 1 de agosto de 2021

=========== OS BANDEIRANTES - resumo ===========

    Em 1600, enquanto a capitania de Pernambuco progredia embalada pela produção de açúcar, a capitania de São Vicente vinha perdendo força. Então, por falta de trabalho, parte da população vicentina subiu a Serra do Mar e, aos poucos, formou um povoado, São Paulo do Campo de Piratininga.

O povoado que mais tarde veio a ser vila e depois a cidade de São Paulo teve um crescimento lento. Em 1660, São Paulo era um povoado pobre; tinha apenas 150 casas, habitadas por cerca de 1.500 pessoas que plantavam milho e mandioca e criavam porcos e galinhas para sobreviver.

Os paulistas eram homens rudes e acreditavam que a única solução para a pobreza estava no sertão. Por isso, decidiram organizar bandeiras, ou seja, expedições particulares que partiam geralmente de São Paulo com o objetivo de capturar indígenas e achar ouro e pedras preciosas.

Uma grande bandeira era formada por um ou dois bandeirantes experientes, alguns jovens de origem portuguesa, vários mestiços e centenas de indígenas escravizados, usados como guias, carregadores, guerreiros e cozinheiros.

Desde o inicio, os paulistas prenderam e escravizaram índios. A partir de 1620, porém, com o crescimento das plantações de trigo em São Paulo, aumentou muito a procura por trabalhadores. Então, os paulistas organizaram grandes bandeiras de caça ao índio. Para conseguir aprisionar muitos indígenas de uma só vez, atacavam as missões jesuíticas.

As principais bandeiras de caça ao índio, chefiadas por Antônio Raposo Tavares, destruíram em apenas dez anos (1628-1638) as missões de Guairá (Paraná), Itatim (Mato Grosso do Sul) e Tape (Rio Grande do Sul).

Desde cedo, os bandeirantes encontraram pequenas quantidades de ouro no leito dos rios. No século XVII, uma crise econômica levou o rei de Portugal a escrever aos bandeirantes para que procurassem ouro e pedras preciosas no sertão. Em 1674, Fernão Dias Pais partiu de São Paulo em direção ao sertão e pensou ter encontrado esmeraldas, mas eram turmalinas, pedras verdes sem nenhum valor.

A trilha aberta por Fernão Dias, no entanto, serviu para outras bandeiras, que, seguindo o mesmo caminho, descobriram ouro. Entre elas, cabe destacar as bandeiras de: Antônio Rodrigues Arzão, Sabará (Minas), por volta de 1693; Pascoal Moreira Cabral, Cuiabá (Mato Grosso) em 1719; Bartolomeu Bueno da Silva, Vila Boa (Goiás), por volta de 1725.

Nos séculos XVII E XVIII, os bandeirantes foram contratados por fazendeiros e autoridades para combater índios ou negros rebelados contra a escravidão. Esse tipo de “negócio” entre bandeirantes e poderosos era chamado de sertanismo de contrato.

História: Sociedade e Cidadania -7º ano. Alfredo Boulos. Editora FTD.


Entradas e bandeiras - Os bandeirantes - resumo - 7ºano

No desenvolvimento do processo de colonização do Brasil, a organização de expedições pelo interior teve objetivos diversos. A busca por metais e pedras preciosas, o apresamento de indígenas, a captura de escravos africanos fugitivos e o encontro das drogas do sertão são apenas alguns dos aspectos que permeiam a motivação desses deslocamentos. Em suma, as expedições pelo interior do território estiveram divididas entre a realização das entradas e bandeiras.

As entradas envolviam a organização do governo português na realização de expedições que buscavam a apresamento de índios e a prospecção de minérios. Chegando ao século XVII, momento em que o açúcar vivia uma acentuada crise e o governo português se recuperava do domínio espanhol, as autoridades coloniais incentivavam tais ações exploratórias na esperança de descobrirem alguma outra atividade econômica capaz de ampliar os lucros da Coroa.

Além da ação oficial, a exploração do território colonial aconteceu pelas mãos de particulares interessados em obter riquezas, buscar metais preciosos e capturar escravos. Conhecidos como bandeirantes, essas figuras do Brasil Colonial irrompiam pelos sertões ultrapassando os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas e saíam, geralmente, das regiões de São Paulo e São Vicente. De fato, ao longo do tempo, vemos que o bandeirantismo se dividiu em diferentes modalidades.

No chamado bandeirantismo apresador, os participantes da expedição tinham como grande alvo o aprisionamento e a venda de índios como escravos. Esse tipo de atividade gerava bons lucros e atraia a atenção dos bandeirantes às proximidades das reduções jesuíticas. Afinal de contas, essas comunidades religiosas abrigavam um grande número de nativos a serem convertidos à condição de escravos. Como resultado dessa ação, a Igreja entrou em conflito com os praticantes desse tipo de bandeirantismo.

No bandeirantismo prospector, observamos a realização de expedições interessadas na busca por metais e pedras preciosas pelo interior. Por não ter garantias sobre o descobrimento de regiões auríferas, o bandeirantismo prospector era realizado paralelamente à captura de nativos, extração de drogas do sertão ou realização de qualquer outra espécie de atividade. Nos fins do século XVII, a prospecção bandeirantista instaurou a exploração de ouro na região de Minas Gerais.

Por fim, ainda devemos falar sobre o bandeirantismo de contrato. Esse tipo de ação expedicionária era contratado por representantes da Coroa ou senhores de engenho interessados em combater as populações indígenas mais violentas ou realizar a recaptura dos escravos africanos que fugiam. Além disso, o bandeirantismo de contrato foi empregado na organização de forças que combatiam a organização dos quilombos pelo interior do território.

Por Rainer Sousa Graduado em História

Brasil: início da colonização - resumo - 7º ano

                                                   Brasil: início da colonização

           A =    A colonização ultramarina portugueses iniciou-se em meados do século XV, após a conquista de Ceuta (localizada no norte da África) e com a colonização dos arquipélagos dos Açores e da Madeira (Oceano Atlântico). As ilhas produziam trigo e açúcar e também serviam de base para os navegadores portugueses explorarem o litoral africano nas viagens rumo às Índias. Com as navegações e as explorações marítimas, Portugal e a Espanha firmam um acordo dividindo a posse destas novas terras conquistadas (Tratado de Tordesilhas, 1494). Este tratado garantiria aos portugueses o controle das rotas de navegações marítimas do Atlântico Sul. Em duas décadas, os portugueses fundaram feitorias (locais com entrepostos comerciais) na Ásia e na África e iniciariam as explorações destas novas terras.

 Animado com os lucros das viagens marítimas, o rei de Portugal, D. Manuel, envia uma outra expedição às Índias, comandada por Pedro Álvares Cabral e com autorização para Cabral tomar posse de terras que encontrasse.  Assim, estes navegadores se afastam do litoral africano, velejando cada vez mais em direção ao Ocidente e depois de 43 dias navegando, chegam na região de Porto Seguro, atual Bahia (22/04/1500). No dia 26 de abril de 1500 os padres jesuítas, vindo com Cabral, rezam a primeira missa em território brasileiro.

B =   A partir de 1500, o Brasil foi inserido na rota oriental do comércio português, mas até 1530 não houve uma ocupação efetiva do Brasil, já que os portugueses estavam mais interessados no comércio com as Índias Orientais – mais lucrativo. Este período de 30 anos (1500-1530) é chamado de período pré-colonial. Mesmo assim, neste período já há a extração do pau-brasil no litoral brasileiro, primeiro produto de valor comercial explorado por Portugal. Através da prática do escambo, isto é, em troca de ferramentas de metal e outros utensílios e adereços (pentes, facas, espelhos, colares e outras bugigangas), os indígenas abasteciam os navios portugueses com madeira, que era comercializada na Europa.

Mas, neste período, o litoral brasileiro também começou a ser frequentado por franceses, espanhóis, ingleses e outros navegadores com o objetivo de contrabandear pau-brasil. Diante desta situação, Portugal começou a se preocupar com o Brasil e a partir de 1530 começa a enviar expedições para proteger estas terras e também D. João III, rei português, decide implantar no Brasil o sistema de capitanias hereditárias (15 capitanias criadas em 1534).

 C =   A primeira expedição colonizadora chegou ao Brasil em 1530, chefiada por Martim Afonso de Sousa que percorreu o litoral brasileiro, fundou a vila de São Vicente em 1532 (primeira cidade fundada no Brasil) e instalou nela o primeiro engenho de produção de açúcar.  Através das capitanias hereditárias, o rei português concedia um lote de terras a um nobre português, que tinha a tarefa de defendê-la, povoá-la e explorá-la economicamente. Devido à falta de investimento, aos ataques indígenas contra as capitanias, a imensidão do tamanho destes lotes de terras e a falta de comunicação entre elas, as capitanias fracassaram e apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco prosperaram (produziam açúcar).

 Com o fracasso das capitanias hereditárias, em 1548 foi criado o governo geral, sediado na cidade de Salvador (Bahia), primeira capital do Brasil. O governo geral deveria centralizar e coordenar a colonização do Brasil. Com o objetivo de povoação e proteção de invasores, vilas são fundadas. Em 1554 os padres jesuítas fundam a cidade de São Paulo e em 1565, após a expulsão dos invasores franceses, os portugueses fundam a cidade do Rio de Janeiro (1565). Nas cidades são instaladas as câmaras municipais que cuidarão da administração destas cidades.

 D =   A ordem religiosa católica Companhia de Jesus (padres jesuítas) foi fundada em 1534, na Europa, no contexto das Reformas Religiosas. Com o objetivo de expandir a doutrina católica (evangelização) e com o apoio dos reis de Portugal (católicos), os jesuítas, vindos da Europa com os portugueses, tiveram papel fundamental na colonização portuguesa do Brasil.  Com suas missões evangelizadoras, fundaram cidades, construíram colégios e igrejas com finalidades pedagógicas (alfabetização) e religiosas (catequese/doutrina católica).

 A expansão destas missões atraiu interesses de colonos paulistas, conhecidos como bandeirantes. Estes bandeirantes paulistas penetraram no interior da colônia em busca de riquezas minerais, sobretudo o ouro e a prata, indígenas para escravização ou extermínio de quilombos. Contribuíram, em grande parte, para a expansão territorial do Brasil além dos limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas, ocupando o Centro Oeste e o Sul do Brasil e descobrindo ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Mas, também entraram em conflitos com missões indígenas no interior da colônia e frequentemente acusados de extermínio e escravização de muitas aldeias indígenas.  Podemos destacar os bandeirantes Antônio Raposo Tavares, Bartolomeu Bueno (Anhanguera), Fernão Dias e Domingos Jorge Velho.

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Período pré-colonial (ficha-resumo)


O encontro dos portugueses com os povos indígenas: período pré-colonial.

  
Os primeiros 30 anos (1500-1530) depois da chegada de Cabral em 1500 é chamada de período pré-colonial, pois Portugal não se interessava pelo Brasil, já que a prioridade era o comércio com as Índias, mais lucrativo.
Neste período pré-colonial (1500-1530), Portugal enviou diversas expedições para explorar e proteger o litoral do Brasil de piratas e navegadores ingleses, franceses, holandeses e espanhóis que buscavam o pau-brasil.
O pau-brasil foi o primeiro produto que despertou interesse nos europeus. Em troca de bugigangas, os índios trabalhavam para os europeus (escambo) que levavam seus navios carregados de madeira para a Europa.
Diante do crescente contrabando de pau-brasil e a grande extensão da costa brasileira, tornava-se impossível defender a posse portuguesa sobre o Brasil, sem que houvesse povoações, fortificações e habitantes fixos.
            Assim, em 1534, Martim Afonso fundou o primeiro povoamento, a vila São Vicente. Essa expedição e suas iniciativas encerraram o período pré-colonial brasileiro.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

A chegada dos portugueses no Brasil


A chegada dos portugueses no Brasil

OS ÍNDIOS NO BRASIL.
Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. Só em território brasileiro, esse número chegava 5 milhões de nativos. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: Tupi-guaranis (região do litoral), Macro-jê (região do planalto central),  Aruaques (Amazônia) e Caraíbas ( Amazônia).
Atualmente calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses. O contato com o homem branco fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural
                     A SOCIEDADE INDÍGENA NA ÉPOCA DA CHEGADA DOS PORTUGUESES.
O primeiro contato entre índios e portugueses em 1500 foi de muita estranheza para ambas as partes. As duas culturas eram muito diferentes e pertenciam a mundos completamente distintos. Sabemos muito sobre os índios que viviam naquela época, graças a Carta de Pero Vaz de Caminha (escrivão da expedição de Pedro Álvares Cabral) e também aos documentos deixados pelos padres jesuítas.
Os indígenas que habitavam o Brasil em 1500 viviam da caça, da pesca e da agricultura de milho, amendoim, feijão, abóbora, bata-doce e principalmente mandioca. Esta agricultura era praticada de forma bem rudimentar, pois utilizavam a técnica da coivara (derrubada de mata e queimada para limpar o solo para o plantio).
Os índios domesticavam animais de pequeno porte como, por exemplo, porco do mato e capivara. Não conheciam o cavalo, o boi e a galinha. Na Carta de Caminha é relatado que os índios se espantaram ao entrar em contato pela primeira vez com uma galinha.
As tribos indígenas possuíam uma relação baseada em regras sociais, políticas e religiosas. O contato entre as tribos acontecia em momentos de guerras, casamentos, cerimônias de enterro e também no momento de estabelecer alianças contra um inimigo comum.
Os índios faziam objetos utilizando as matérias-primas da natureza. Vale lembrar que índio respeita muito o meio ambiente, retirando dele somente o necessário para a sua sobrevivência. Desta madeira, construíam canoas, arcos e flechas e suas habitações (oca). A palha era utilizada para fazer cestos, esteiras, redes e outros objetos. A cerâmica também era muito utilizada para fazer potes, panelas e utensílios domésticos em geral. Penas e peles de animais serviam para fazer roupas ou enfeites para as cerimônias das tribos. O urucum era muito usado para fazer pinturas no corpo.
                                                                         Fonte: http://www.explicandoahistoria-ensinandohistoria.blogspot.com.

Período pré-colonial brasileiro (vídeo)

Professor (vídeo) explica período pré-colonial brasileiro.
                                                                            Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=IhRGX_EY7-8

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Conquistas espanholas na América - vídeo I.

Conquistas espanholas na América - modelos de colonização.
                                                                      Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=bekhPiWkE84

Conquistas espanholas na América -(vídeo II)

Início das conquistas espanholas na América - vídeo II.

https://www.youtube.com/watch?v=itVB4MRkbzU

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Sociedades africanas no século XV.


Sociedades africanas no século XV- Texto.

As sociedades africanas tradicionais (ou pré-coloniais) tinham em suas atividades econômicas uma das formas de sobrevivência, de acordo com o meio ambiente em que viviam, de suas necessidades materiais e espirituais, e de toda uma tradição anterior de várias técnicas e tipos de produção. Havia muitos povos nômades, que precisavam se deslocar periodicamente, e havia povos sedentários, que fundando seus territórios, chegaram a constituir grandes reinos, desenvolvendo atividades econômicas produtivas, tanto de bens de consumo como de bens de prestígio (em que se destacam várias de suas artes de escultura e metalurgia).
            No início do século XV, período da colonização brasileira, foi palco de um cenário muito triste,quando mais de quatro milhões de homens e mulheres africanos foram escravizados. Oriundos de diferentes regiões da África, cruzaram o oceano Atlântico nos porões de diversos navios negreiro, lá eram tratados como animais desprezíveis e mercadorias muito valiosas, que ao entrarem no país principalmente pelos portos do Rio de Janeiro, de Salvador, do Recife e de São Luís do Maranhão seriam vendidos como escravos na colônia portuguesa.
E devido ao jogo de interesse econômico do reino de Portugal e de comerciantes brasileiros foi criado um comércio escravagista com várias etnias reunidas no Brasil com suas culturas, e para evitar que houvesse rebeliões, os senhores brancos agrupavam os escravos em senzalas, sempre evitando juntar os originários de mesma nação, por esse motivo houve uma mistura de povos e costumes, que foram concentrados de forma diferente nos diversos estados do país e  com isto deu lugar a um modelo de religião chamado Candomblé, palavra denominada de Kandombile, significando culto e oração, que teve no Brasil terreno fértil para sua propagação na tentativa de resgatar a atmosfera mística da pátria distante, pois o contato direto com a natureza fazia com que atribuíssem todos os tipos de poder a ela e que ligassem seus deuses aos elementos nela presentes .
            Diversas divindades africanas foram tomando força na terra dos brasileiros. O fetiche, marca registrada de muitos cultos praticados na época, associado à luta dos negros pela libertação e sobrevivência, à formação dos quilombos e a toda a realidade da época acabaram impulsionando a formação de religiões muito praticadas atualmente. O Candomblé foi a religião que mais conservou as fontes do panteão africano, servindo como base para o assentamento das divindades que regeriam os aspectos religiosos da Umbanda.(...)
                                               http://explicandoahistoria-ensinandohistoria.blogspot.com.br    -    (ww.segal1945.hpg.ig.com.br) 

África e sua história

Vídeos sobre a história da África.
Novo Telecurso - ensino médio - História - Aula 13


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quarta-feira, 2 de junho de 2021

Origens dos povos indígenas das Américas (vídeos)

O encontro dos europeus com os povos indígenas. (vídeos)

Novo Telecurso - Ensino Fundamental. As origens dos povos indígenas das Américas.

Vídeo1(aula 1).
Vídeo2(aula 2).





terça-feira, 1 de junho de 2021

Indígenas pré-cabralinos: mapa

O indígenas antes de Cabral: mapas
                                                                                                                           http://novahistorianet.blogspot.com.br

Sociedades indígenas no território brasileiro

Brasil antes de Cabral

Antes dos portugueses alcançarem terras brasileiras, nosso território era ocupado por uma infinidade de povos que rompiam as compreensões de mundo do homem europeu. De forma equivocada, ao chegarem aqui, os portugueses acreditavam que os índios formavam uma cultura comum portadora de pequenas variações de comportamento e costume. Ainda hoje, essa primeira constatação de nossos colonizadores está bem afastada das atuais 218 etnias e 218 línguas e dialetos proferidos por nossos indígenas.

Segundo alguns estudos, as migrações pioneiras para o continente americano foram encerradas há cerca de cinco mil anos. Já nesse momento, temos o desenvolvimento de diferentes grupos humanos, da atividade coletora, da agricultura e a formação de sociedades complexas dotadas de vários centros urbanos.

Entre os coletores, os sambaquis aparecem em diferentes pontos do litoral brasileiro, principalmente em Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Sambaqui é o nome utilizado para nomear os grandes depósitos de detritos ósseos e orgânicos que se formaram nas proximidades das regiões ocupadas por grupos humanos coletores. Entre os nativos brasileiros, os índios Pataxó e Nambikwara são os que frequentemente adotaram esse tipo de vida.

Na porção norte do território, os povos ceramistas se destacaram pelo desenvolvimento de uma rica cultura material marcada pela presença de vasos, urnas funerárias, bacias e outros utensílios. Habitando a ilha de Marajó, entre os anos 500 e 1300 d.C., os povos marajoaras foram um dos mais proeminentes representantes do trabalho com artefatos em cerâmica. Antes que os colonizadores europeus surgissem no continente, essa civilização havia desaparecido completamente.

Na totalidade do território brasileiro, a família linguística tupi-guarani foi a que se encontrava em maior número. Presentes em variadas porções do subcontinente sul-americano, os tupis eram conhecidos pelo desenvolvimento de aldeias compostas por uma população variando entre 500 e 800 habitantes. Além disso, praticavam a agricultura com a plantação de batata-doce, milho, pacova, abacaxi, mandioca, entre outras culturas.

De fato, entre os tupis englobamos uma infinidade de povos que podem ser distinguidos por costumes bastante específicos. Paralelamente, também devemos citar os grupos humanos que se inserem nos grupos linguísticos aruaque, jê e xavante. Sem dúvida, percebemos que a diversidade de culturas é uma realidade que antecede a chegada das caravelas de Pedro Álvares Cabral.               
                                                                                                                                               Rainer Sousa - www.brasilescola.com

Sociedades indígenas no Brasil (ficha-resumo).


Sociedades indígenas no território brasileiro.

  
 Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, estima-se que aqui viviam cerca de 8 milhões de pessoas. Os principais grupos indígenas que viviam no Brasil eram: Tupi, Aruaque, Macro-Jê e Caribe.
O primeiro contato entre os indígenas e os portugueses, ocorrido em 1500, foi de muita estranheza para ambas as partes, pois eram de culturas amplamente diferentes.
Os índios que habitavam o Brasil por volta de 1500 viviam da caça, da pesca e de agricultura rudimentar (cultivavam principalmente mandioca). Domesticavam animais de pequeno porte, como por exemplo, porco do mato e capivara.
As tribos que aqui viviam possuíam regras políticas, econômicas e sociais. Praticavam guerras, alianças, cerimônias de enterro e casamentos.
Durante o processo de colonização do Brasil, os índios foram condenados ao trabalho forçado, mortos em conflitos ou morreram por doenças trazidas pelo homem branco. Assim os índios foram dizimados pelos portugueses.
Dois séculos após a chegada dos portugueses, a população indígena já estava reduzida pela metade. Atualmente existem cerca de 200 mil índios no Brasil.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Formação dos estados nacionais absolutistas: 7º ano

 Quadro/ficha: Formação dos estados nacionais absolutistas.

     

Países

Fundação - surgimento

INGLATERRA

Após Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra, guerra vencida pela França (1337-1453 – 116 anos).


FRANÇA

ESPANHA

Quatro reinos antes da Espanha: Castela. Leão. Navarra. Aragão. Com o casamento dos reis católicos Fernando (de Aragão) e Isabel (de Leão e Castela) – 1469.


PORTUGAL

Henrique de Borgonha recebe do rei Afonso (de Leão e Castela) uma terra chamada Condado Portucalense e a “mão” de sua filha Teresa em casamento. O filho mais velho de Henrique e Teresa, chamado Afonso Henrique, funda Portugal (1139).


Absolutismo: Governo autoritário e centralizado. Apoiado pela aliança entre rei e a burguesia: rei deseja aumentar seu poder político e a burguesia deseja favores e vantagens comerciais no reino.



sexta-feira, 30 de abril de 2021

Absolutismo: ficha resumo - 7ºano


Absolutismo: ficha resumo

1-Absolutismo: O Absolutismo é um sistema político da Idade Moderna onde o rei tem poderes absolutos. O poder do rei vem da aliança feita com a burguesia e do apoio recebido da igreja.
No Absolutismo o rei exerce o poder de fato, numa quase total ausência de limites. O governo do rei francês Luís XIV é considerado o apogeu do Absolutismo. Conhecido como “Rei Sol”, Luís XIV disse “ O Estado sou Eu”, isto é, se colocava acima do Estado, das leis e das pessoas.
A burguesia apoiava o rei, pois ganhava privilégios comercias no reino. O rei recebia e aceitava o apoio da burguesia, pois assim se tornava mais forte. Assim, ocorria uma aliança entre ambos.
A igreja apoiava o rei, pois pregava a “Teoria do Direito Divino”, isto é, dizia que o rei era escolhido por Deus e assim cabia aos homens apenas aceitá-lo e não o criticar.
No Absolutismo há um fortalecimento do poder do rei e da burguesia com o apoio da igreja.

2-Os defensores do Absolutismo: Segundo o bispo francês Jacques Bossuet (1627-1704), os reis exerciam o poder por vontade de Deus. Dessa forma, rebelar-se contra o poder do rei significava revoltar-se contra Deus. Este pensamento ficou conhecido como “Teoria do Direito Divino”.
Segundo o pensador inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o rei absolutista teria força para estabelecer a paz, acabar com guerras  e levar seu país ao desenvolvimento em segurança.

Absolutismo - vídeo

Vídeo: O Absolutismo e a formação dos Estados Nacionais




Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=wfw3My7QKlk


Absolutismo: sistema político da Idade Moderna.

   ABSOLUTISMO

          Resultante do processo de centralização política das monarquias nacionais europeias, o absolutismo era um sistema político da Idade Moderna. Suas principais características são: ausência de divisão de poderes, poder concentrado no Estado e política econômica mercantilista.
           Numa monarquia absolutista, o rei tinha com seus súditos uma relação marcada pelo princípio da fidelidade: todos, sem exceção, deviam obediência e respeito ao monarca e seus representantes. Estes possuíam a prerrogativa de julgar e legislar ao invocar a mera vontade do soberano. Isso quer dizer, é claro, que questionar publicamente o desejo do monarca ou de seus agentes poderia ser considerado por si só um crime passível de punição, como pôde ser visto durante o reinado daquele que é considerado o expoente máximo do absolutismo: o monarca francês Luís XIV (1638-1715), cognominado como o Rei Sol. Durante seu reinado, ele concederia prêmios em dinheiro e incentivos fiscais à burguesia de modo a favorecer as manufaturas, e aplacaria a influência da nobreza ao distribuir favores, pensões e empregos na sede da corte dos Bourbon em Versalhes, onde viveriam milhares de aristocratas subordinados a ele. Deste modo, Luís XIV obteve sucesso em controlar ambos os grupos sociais.
          Nesta época, surgiriam teorias políticas que justificavam tamanho poder. A primeira apareceria ainda no século XVI, na obra A República, do francês Jean Bodin (1530-96). Esses escritos defendiam que o fortalecimento do Estado, gerando uma soberania inalienável e indivisível por parte do soberano, era a única maneira realmente eficaz para se combater a instabilidade política. Essa linha de pensamento seria complementada por O Leviatã, do inglês Thomas Hobbes (1588-1679), que afirmaria que o rei não deveria justificar seus atos perante ninguém. Mas seriam as ideias do bispo francês Jacques Bénigne Bossuet (1627-1704) que se provariam mais influentes para o regime absolutista. Em sua obra A política inspirada na Sagrada Escritura, ele apresenta a origem da realeza como divina. O monarca seria o representante de Deus na Terra, e, como tal, suas vontades seriam infalíveis, não cabendo aos súditos questioná-las. Essas ideias formariam a base da doutrina política oficial do absolutismo francês, sendo conhecidas em seu conjunto como a teoria do direito divino dos reis.
             Uma condição essencial para a formação deste tipo de monarquia foi a grande quantidade de arrecadação alcançada após a consolidação do projeto de colonização nas Américas. Isso enriqueceria substancialmente as monarquias nacionais, possibilitando a manutenção dos exércitos e marinhas. Com o tempo, surgiria a noção do metalismo, uma das questões mais importantes da nova política econômica do período que se convencionou chamar de mercantilismo. Para o metalismo, a riqueza de um reino seria medida pela quantidade de metais preciosos dentro de suas fronteiras. Para garantir isso, era fundamental que fossem vendidas mais mercadorias do que compradas, a fim de que fosse alcançada uma balança comercial positiva. Para conseguir tal objetivo, o Estado intervinha na economia e impunha o protecionismo, de modo que as barreiras alfandegárias ficassem praticamente intransponíveis para os produtos estrangeiros.
                                                                 Fonte:  Fernanda Paixão Pissurno - /www.infoescola.com/historia/absolutismo/

terça-feira, 13 de abril de 2021

Reformas Protestantes - vídeo Lutero

Vídeo: cenas do filme  LUTERO

                                                                  Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=SiHfn3vQbCc
Trailer do filme LUTERO


                                                                              https://www.youtube.com/watch?v=z2AHT0BjLmY

Nome do filme: Luther (Lutero)
Ano: 2003
Direção: Eric Till
Atores: Joseph Fiennes, Peter Ustinov, Bruno Gans
Nacionalidade: Alemanha e EUA


Após quase ser atingido por um raio, Martim Lutero (Joseph Fiennes) acredita ter recebido um chamado. Ele se junta ao monastério, mas logo fica atormentado com as práticas adotadas pela Igreja Católica na época. Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia. Excomungado, Lutero foge e inicia sua batalha para mostrar que seus ideais estão corretos e que eles permitem o acesso de todas as pessoas a Deus.

                                                                                     http://www.adorocinema.com/filmes/filme-42733/





segunda-feira, 12 de abril de 2021

=== Reformas Religiosas: quadro comparativo. ===

                           Quadro - Reformas Religiosas – século XVI - 7º ano


Reformas Religiosas – século XVI
Igreja
Livro sagrado
Salvação Humana
Sacramentos
Rito religioso
Principais áreas de influência na Europa
Católica
A Bíblia é a fonte da fé. Deve ser interpretada pelos padres da igreja.
Salvação pela fé e por boas obras.
Sete: batismo, crisma, eucaristia, matrimônio, penitência, ordem e extrema-unção.
Missa solene, em latim.
Portugal,Espanha, Itália, sul da Alemanha, a maior parte da França e da Irlanda.
Luterana
A Bíblia é a única fonte da fé. Permite-se seu livre exame.
Salvação pela fé em Deus.
Dois: batismo e eucaristia
Culto simples, em língua nacional (alemão, inglês, etc.).
Norte da Alemanha, Dinamarca, Noruega, Suécia.


Calvinista
A Bíblia é a única fonte da fé. Permite-se seu livre exame.
Salvação pela fé  e graça de Deus (predestinação).
Dois: batismo e eucaristia
Culto bem simples, em língua nacional
Suíça, Holanda, parte da França (huguenotes), Inglaterra (puritanos), Escócia (presbiterianos).
Anglicana
A Bíblia é a fonte da fé. Deve ser interpretada pela igreja  e permite-se seu livre exame.
Salvação pela fé  e graça de Deus (predestinação).
Dois: batismo e eucaristia
Culto conservando a forma católica (liturgia, hierarquia da igreja) em língua nacional (inglês).
Inglaterra

Fonte: História: Saber e fazer. 7º ano. Editora Saraiva. Gilberto Cotrim e Jaime Rodrigues