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domingo, 5 de setembro de 2021

Escravidão na colônia brasileira - 7º ano

 Escravidão na colônia brasileira


Escravidão: da África ao Brasil

            Os africanos escravizados formaram a força de trabalho no Brasil por séculos.  A maioria dos africanos, escravizados, pertenciam aos povos africanos sudaneses (Costa do Marfim, Senegal) e bantos (Moçambique, Angola e Congo).  Após capturados por tribos inimigas, estes africanos eram forçados a embarcar em navios conhecidos como “navios negreiros”.

Após quase dois meses de viagem no Oceano Atlântico em condições precárias, com pouca comida e segurança e muitas doenças e mortes, chegavam em terras brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia

            Já desembarcados nas cidades do litoral brasileiro, os escravos eram examinados, avaliados e comprados.  Geralmente separados de suas famílias, eram levados para o trabalho em fazendas, engenhos, comércio e como domésticos nas casas dos seus senhores.


Vida de escravo no Brasil

            No Brasil, os escravos trabalhavam de doze a quinze horas por dia: começavam entre 4 e 5 horas da manhã e iam até o anoitecer.  Por vezes, nas manhãs dos feriados e domingos eram usados no conserto de cercas, caminhos e outros serviços. Recebiam uma cuia de feijão e uma porção de farinha de mandioca ou de milho. Vez por outra, recebiam também pedaços de rapadura e carne-seca.

            Eram castigados por qualquer pequena falta. Entre os instrumentos de castigos estavam a palmatória, a máscara de ferro e a chibata.  O escravo era, ao mesmo tempo, objeto e pessoa, tinha vontade própria, mas não podia executá-la se fosse contrária à vontade de seu senhor.

As fugas e o suicídio ocorriam como forma de resistência. Os escravos que fugiam refugiavam-se em grupos chamados de Quilombos.  O maior e mais duradouro de todos os quilombos brasileiros foi o Quilombo de Palmares, no atual estado de Alagoas.

 

 O trabalho dos escravos no Brasil

Os africanos não vieram para o Brasil por vontade própria; foram trazidos para trabalhar. O homem trabalhava como agricultor, carpinteiro, ferreiro, pescador, pedreiro, carregador, ajudante no comércio e em várias outras funções. A mulher cultivava a terra, cuidava dos doentes, colhia e moía a cana, lavava, passava, fazia partos, vendia doces e salgados e outras atividades.

Nos engenhos, o trabalho começava na madrugada: antes do nascer do sol, a porta da senzala era aberta e os escravos eram conduzidos às áreas de trabalho. Grande parte dos escravos ia para os canaviais, onde faziam o plantio, a colheita e o carregamento para o barracão do engenho. Dentro do barracão, cuidavam da moenda, da fornalha e da caldeira - fervura do caldo da cana. Depois, colocavam em formas e eram encaixadas para a venda.

Na mineração, os escravos também faziam a maior parte do trabalho. Garimpavam ouro no leito do rio e em galerias estreitas, molhadas e sem segurança, que desabavam com frequência. Ficavam o dia inteiro em pé, com parte do corpo dentro da água e em péssimas condições.

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