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terça-feira, 18 de julho de 2023

Império Romano - resumo


ROMA:
O IMPÉRIO ROMANO DOMINA A ANTIGUIDADE

O Império Romano é o mais vasto da Antiguidade. Tem início com a lendária fundação de Roma, em 753 a.C., por Rômulo e Remo – gêmeos que, segundo a lenda, teriam sido abandonados bebês no rio Tibre, onde sobrevivem graças a uma loba que os amamenta. Historicamente, a formação e o povoamento de Roma se dão com o encontro de três  povos da península Itálica:  os etruscos, os gregos e os italiotas 
MONARQUIA. Nesse período, a sociedade é dividida em patrícios (nobreza territorial e militar) e plebeus (artesãos e comerciantes) e o governo é exercido por um rei vitalício e pelo Senado, que congrega patrícios. A centralização do poder pelos reis leva os patrícios a derrubar a monarquia, em 509 a.C., e a implantar a República.
REPÚBLICA. Aristocrática, tem o Senado como órgão supremo. Os senadores, vitalícios, supervisionam as finanças públicas, dirigem a política externa e administram as províncias. As funções executivas são distribuídas entre os membros da Magistratura, como os cônsules e os tribunos da plebe. Os tribunos surgem da luta dos plebeus por direitos políticos. Entre suas conquistas se destaca a Lei das Doze Tábuas, em meados do século V a.C., quando a legislação, então transmitida por via oral e manipulada pelos patrícios, passa a ser escrita e pública.
EXPANSIONISMO. A partir de 510 a.C., Roma dedica-se à conquista de toda a península Itálica. Em 264 a.C., o interesse pela Sicília põe os romanos em conflito com Cartago, dando início às Guerras Púnicas, das quais saem vencedores. Os séculos seguintes são de contínua expansão territorial. Os romanos conquistam a Macedônia e a Grécia, a Ásia Menos, o Egito, a Cirenaica (atual Líbia), a península Ibérica, a Gália (França), a Ilíria (Albânia), a Trácia, a Síria e a Palestina. As conquistas provocam mudanças. Roman deixa de ser agrária e torna-se mercantil, urbana e luxuosa. O Exército ganha poder e o escravismo se generaliza.
CRISE NA REPÚBLICA. A população de Roma cresce, e aumenta a tensão social. O governo adota a política do “pão e circo”, distribuindo trigo e promovendo espetáculos gratuitos, o que continua até o Império. A partir do século II a.C., as reformas defendidas pelos irmãos tribunos Tibério e Caio Graco, em benefício da plebe, e as lutas entre os patrícios e plebeus enfraquecem o Senado. O general Júlio César forma uma aliança política com o banqueiro Crasso e o general Pompeu – o I Triunvirato – e, em 46 a.C., põe fim à República e torna-se ditador. É assassinado dois anos depois. Forma-se, então, o II Triunvirato. As disputas internas dividem os domínios entre seus três integrantes em 40 a.C.: Marco Antonio fica com o Oriente; Emílio Lépido, com a África; e Otávio, com o Ocidente. Graças a manobras no Senado, Otávio conquista plenos poderes. Em 27 a.C., recebe o título de Augusto (filho divino), iniciando o império.
IMPÉRIO. Otávio Augusto fortalece seu poder com um exercito de 300 mil homens. Depois de sua morte, os outros governantes desta dinastia são Tibério (14-37), Calígula (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54068). Seguem-se a dinastia dos Flávio (69-96) e dos Antonino (96-192), na qual o Império vive o Século de Ouro (século I e II). Roma atinge sua maior extensão territorial com Trajano, entre 98 e 117. Além de pacificar o Império, Adriano (117-138) faz uma reestruturação política e militar e codifica o direito romano. No reinado de Marco Aurélio (161-180), há grande progresso cultural.
DECADÊNCIA. Na dinastia seguinte, dos Severo (193-235), a fragilidade da economia, a desigualdade social, a corrupção e a politização do Exercito começam a abalar o Império. Com o fim da expansão territorial, o número de escravos diminui, afetando a agricultura e o comércio. O governo emite moeda, desencadeando a inflação. A redução do Exército facilita a penetração dos bárbaros. A crise é acentuada com a popularização do cristianismo. Por negar a escravidão e o caráter divino do imperador e por criticar os hábitos  romanos, ele inicialmente é combatido, mas torna-se a religião oficial do Império em 380. Em 395, o imperador Teodósio divide o território em Império Romano do Ocidente e do Oriente.  O Ocidente subsiste por 80 anos, acabando em 476, quando Roma é tomada pelos bárbaros.  O do Oriente (Bizantino) estende-se até 1453, quando é dominado pelos turco-otomanos.
                Entre os legados da civilização romana estão o latim – origem das línguas latinas – e o direito romano, base do sistema jurídico ocidental. Mistura arcos etruscos e colunas gregas em obras que exaltam a nação, como o Coliseu e o Panteão de Roma.                          (Fonte: Almanaque Abril 2011. Editora Abril)

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