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terça-feira, 22 de março de 2016

Estados Unidos no século XIX (texto)

 Texto: Estados Unidos no século XIX



Imagem dos Estados Unidos dividido

durante a Guerra da Secessão. Em azul, 

estão os estados da União, em vermelho,

estados da Confederação, em azul marinho,

estados escravistas que mantiveram-se do lado da União, 

e em branco, atuais estados que à época
faziam parte de territórios.


Os primeiros anos nos Estados Unidos, depois da conquista da independência (1776), serviram para consolidar as determinações da constituição de 1787. O desenvolvimento econômico permitiu o país ao país a progressiva ampliação de seu território e uma atuação expansionista (...). Em busca da “conquista do oeste” – ocupando territórios indígenas de países vizinhos ou comprando terras ás potência européias -, os norte-americanos conseguiram estender a fronteira de seu país até o oceano Pacífico.
Assim, em 1803, o governo norte-americano estabelecia seu domínio sobre a Louisiana, comprada da França; em 1819, sobre a Flórida, comprada da Espanha; sobre a região do norte do México após vencê-lo na guerra de 1848; e, finalmente, sobre o Alasca, comprado da Rússia.
A expansão para o oeste transformou os Estados Unidos em país continental e permitiu-lhe utilizar-se do oceano Pacífico para o estabelecimento de relações comerciais com os mercados do Oriente. Conquistando a Flórida, a leste, os norte-americanos puderam dominar o mercado centro-americano e, em seguida, o sul-americano.
Internamente, entretanto, o desenvolvimento econômico não apresentava uniformidade: enquanto no norte o progresso econômico estimulava o desenvolvimento industrial, no sul, a economia permanecia agroexportadora e escravista.  A disparidade entre os interesses econômicos do norte dos estados Unidos e os do sul levou-os à guerra, a partir de 1861.




                                                                                                  Abraham Lincoln
A Guerra de Secessão (1861-1865)
           
Visando obter proteção á proteção industrial do norte do país, os capitalistas pressionavam o governo a impor taxas elevadas aos gêneros importados (protecionismo). Isso, porém, prejudicava imensamente os fazendeiros sulistas – obrigados a pagar mais pelos produtos manufaturados que necessitavam comprar-, levando-os a advogar o livre-cambismo, o comércio sem barreiras alfandegárias.
Outra questão controversa era a do escravismo, incompatível com o desenvolvimento industrial pretendido pelos nortistas, pois limitava o mercado consumidor. Além disso, a libertação dos escravos representaria um aumento da oferta de mão-de-obra assalariada, tornando-a mais barata.  A aristocracia agrária do sul, contudo, não se mostrava nada disposta a abrir mão do significativo investimento que fizera com a compra dos escravos. Acirrando a rivalidade norte-sul ganhou terreno a campanha abolicionista nortista.
O estopim da guerra civil entre o sul e o norte dos Estados Unidos foi o resultado das eleições presidenciais de 1860: venceu Abraham Lincoln, do Partido Republicano. Partidário dos interesses industrialistas, a vitória de Lincoln levou o estado da Carolina do Sul, situado no sul do país, a declarar-se separado da União, exemplo que foi seguido por outros 10 estados da região, que criaram os Estados Confederados da América (...).
O norte, então, declarou guerra aos confederados, iniciando-se um conflito que causou a morte de mais de 600 mil pessoas. Dada a superioridade econômica e tecnológica do norte, o sul acabou derrotado. Mesmo antes do final do conflito, em 1863, o presidente determinou o fim da escravidão nos Estados Unidos. Cinco dias após a rendição dos sulistas, em 14 de abril de 1865, Lincoln, reeleito, acabou assassinado.
A vitória dos yankees (nortistas) sobre os confederados favoreceu o desenvolvimento industrial do país: em fins do século XIX, os Estados Unidos já despontavam como uma das maiores potências industriais do mundo. De outro lado, a derrota sulista motivou o radicalismo de grupos racistas, inconformados com o fim da escravidão. Destes grupos, destaca-se o Ku-Klux-Klan, ainda hoje existente, que nega a integração social do negro nos Estados Unidos.Fonte: História Integrada –  Os séculos XVIII e XIX.  Cláudio Vicentino.Editora Scipione.


Foto de um soldado típico da Guerra da Secessão

Imagens: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-da-secessao/guerra-da-secessao1.php




Um comentário:

Anônimo disse...

nao me ajudou este texto nao era o q eu preciso.