Frase andante

"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)------------------- "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

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ATENÇÃO. Este blog é apenas mais uma ferramenta de apoio complementar ao conteúdo do livro didático para auxiliar meus alunos e visitantes. Os vídeos e textos apresentados e indicados estão disponíveis na internet e são citados sempre com as referências e fontes. Que este blog seja mais um instrumento de aprendizagem e reforço de conteúdo para todos os visitantes. Seja bem-vindo(a).

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sábado, 26 de março de 2016

Quando Nietzsche chorou

Esta é uma envolvente mescla de fato e ficção, um drama de amor, fé e vontade tendo por pano de fundo o fermento intelectual da Viena do século XIX às vésperas do nascimento da psicanálise. Friedrich Nietzsche, o maior filósofo da Europa... Josef Breuer, um dos pais da psicanálise... um pacto secreto... um jovem médico interno de hospital chamado Sigmund Freud: esses elementos se combinam para criar a saga inesquecível de um relacionamento imaginário entre um extraordinário paciente e um terapeuta talentoso. Na abertura deste romance irresistível, a inatingível Lou Salomé roga a Breuer que ajude a tratar o desespero suicida de Nietzsche mediante sua experimental terapia através da conversa. Ao aceitar relutante a tarefa, o eminente médico realiza uma grande descoberta: somente encarando seus próprios demônios internos poderá começar a ajudar seu paciente. Assim, dois homens brilhantes e enigmáticos mergulham nas profundezas de suas próprias obsessões românticas e descobrem o poder redentor da amizade

http://www.americanas.com.br


Quando Nietzsche chorou
Yalom, Irvin D.
Ediouro. RJ. 1995

quarta-feira, 23 de março de 2016

Revolução Industrial (vídeo)

Vídeo sobre Revolução Industrial


Vídeo sobre a Revolução Industrial 


Série  Vestibulando Digital.




Napoleão Bonaparte. (vídeo)

Vídeo sobre Napoleão Bonaparte.


Veja vídeo abaixo e aproveite para estudar para a prova.
Historia Online - Era Napoleônica.


Independência da América Portuguesa

Independência da América Portuguesa

Apesar   das muitas revoltas coloniais, a independência do Brasil só haveria de acontecer em 1822. E não foi uma separação total, como aconteceu em outros países da América que, ao ficarem independentes, tornaram-se repúblicas governadas por pessoas nascidas no país libertado. O Brasil independente continuou sendo um reino, e seu primeiro imperador foi Dom Pedro I, que era filho do rei de Portugal.  
O processo da nossa independência começou mesmo em 1808, quando para cá veio a família real portuguesa. E acabou em 1822, quando Dom Pedro proclamou a Independência, a nossa separação de Portugal. Portugal deixou de mandar no Brasil. Mas saindo Portugal, outros países passaram a dominar o Brasil. Não governando diretamente o país, mas dominando nosso comércio, comprando barato o que vendíamos e vendendo caro o que comprávamos. O primeiro desses países foi a Inglaterra, depois vieram os Estados Unidos.
A vinda da família real. 
No início do século XIX Napoleão Bonaparte era o imperador da França e queria dominar toda a Europa.  Para vencer a poderosa Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, isto é, proibiu todos os países europeus de comercializar com os ingleses. Como Portugal era um antigo aliado da Inglaterra, não aceitou as ordens de Napoleão e a família real foi obrigada a fugir para o Brasil para não ser atacada  por Napoleão, imperador da França.  Quando as tropas francesas chegaram em Portugal, a família real portuguesa já tinha abandonado Lisboa.  O restante da população portuguesa que ficou em Lisboa acabou se tornando vítima da guerra entre os franceses e ingleses pelo domínio de Portugal. Dom João, acompanhado de aproximadamente 10 mil pessoas, chegou ao Brasil em 1808 e depois de uma passagem por Salvador, onde decretou a Abertura dos portos brasileiros às nações amigas, rompendo assim, o pacto colonial, transferiu-se para a cidade do Rio de Janeiro.  Ao se instalar no Brasil, D. João transformou a cidade do Rio de Janeiro:
·         criou três ministérios: Guerra e Estrangeiros; Marinha; Fazenda e Interior;
·         instalou a Casa de Suplicação (hoje, Supremo Tribunal), a mais elevada corte de justiça;
·         fundou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, trouxe a Missão Francesa, fundou o Banco do Brasil;
·         criou a Imprensa Régia,a primeira gráfica do Brasil;
·         criou vários cursos (cirurgia, química, agricultura, desenho técnico) na Bahia e no Rio de Janeiro;
·         anexou em 1809 a Guiana Francesa e manteve seu controle na região até 1817;
·         invadiu o Uruguai, incorporado ao território brasileiro em 1821 como Província Cisplatina, situação em que ficou até 1828;
·         em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de reino, em igualdade de condições de Portugal;
·         em 1818, com a morte de sua mãe, a rainha Dona Maria I, que era doente mental, o príncipe Dom João é coroado rei , com o título de Dom João VI.
A independência.   
Após a derrota em Portugal, as tropas francesas foram expulsas e um general inglês foi nomeado governador do reino. Descontentes com esta situação, em 1820 tem início uma revolução na cidade de Porto e os portugueses fazem três exigências a Dom João VI, que estava no Brasil: que ele voltasse imediatamente para Portugal;que aceitasse uma nova Constituição e que ainda aceitasse a participação dos revolucionários no seu governo. Com medo de perder o trono, Dom João VI aceitou todas as exigências e voltou para Portugal em abril de 1821, deixando seu filho Dom Pedro como príncipe regente. Antes disso, porém, esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal, deixando os brasileiros em grande dificuldade.
Dom Pedro procurou dar um jeito na situação: diminuiu as despesas do governo, baixou os impostos e igualou os militares brasileiros aos portugueses. As Cortes de Lisboa não gostaram das medidas tomadas por Dom Pedro e queriam que o mesmo voltasse imediatamente para Portugal. Mas, Dom Pedro preferiu ficar no Brasil. Entre aqueles que lutavam pela independência, havia no Brasil dois grupos com orientações diferentes: aqueles que apoiavam D. Pedro e queriam uma independência pacífica, com a continuação de D. Pedro no poder; e aqueles que queriam o rompimento com Portugal e a proclamação da República. Dom Pedro fez de tudo para que a Independência fosse realizada como seu grupo queria e para que eles continuassem a ajudá-lo a governar o Brasil, continuando o povo sem participar nas decisões do Governo. Para conseguir isso, ele mesmo proclamou a Independência. Fez isso quando estava em viagem a São Paulo, ao receber alguns decretos das Cortes de Lisboa que anulavam algumas de suas decisões. Dom Pedro aproveitou a ocasião e declarou a separação entre o Brasil e Portugal. Era o dia 7 de setembro de 1822. No dia 1o de dezembro de 1822.  Dom Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil.


Governos Autoritários: Alemanha, Itália e Espanha. (texto)

 Governos Autoritários - texto


Governos autoritários.
“Creio em Nosso Santo Pai, o fascismo.”
Credo Del Balilla, In: LENHARO, Alcir. Sacralização da política. Campinas: Papirus/Unicamp, 1986, p. 169
        
Após a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), proliferaram em vários países da Europa governos fascistas ou nazistas, regimes totalitários e militarizados, cujo poder se baseava na força das armas e na propaganda política. Em geral identificados com valores nacionalistas extremados, esses governos foram responsáveis por inúmeros conflitos internos e internacionais.
         Na Europa, a crise econômica do pós-guerra resultou no desemprego em massa, na constante alta do custo de vida e em uma crise social que os governos liberais não souberam resolver. Por outro lado, havia o exemplo da União Soviética, onde a revolução proletária parecia ter dado certo: não se falava de desemprego ou carestia no Estado socialista.
         Grande parte da classe trabalhadora européia passou a acreditar que a solução definitiva para seus problemas era o processo revolucionário, e as teses socialistas ganhavam cada vez mais adeptos. Assustada, a burguesia buscou nos movimentos nazi-fascistas o apoio que lhe garantia a manutenção da propriedade privada e a repressão aos que representavam uma ameaça às suas vantagens sociais.

Espanha: franquismo
         As eleições de 1936 foram vencidas por uma Frente Popular liderada por socialistas, com a participação de sindicalistas e comunistas, que pretendia aprofundar as reformas. O novo governo deu início à reforma agrária. Em contrapartida, os grupos de oposição criaram uma coligação denominada Partido da Falange, cujo objetivo era barrar as mudanças. A cena política espanhola polarizou-se em dois grupos: os falangistas, liderados pelo general Francisco Franco, de orientação fascista; e os republicanos, que lutavam pela liberdade política e pelas garantias constitucionais.
Em julho de 1936, militares engajados na Falange iniciaram uma sublevação que foi o estopim do confronto. A guerra civil durou três anos e foi uma das mais cruéis do século XX. Os nazistas alemães, que estavam se preparando militarmente para o confronto com a Inglaterra, aproveitaram o episódio para testar suas novas armas, matando indiscriminadamente soldados e civis espanhóis.
As forças republicanas foram derrotadas e Franco impôs aos espanhóis um governo totalitário de caráter fascista  que durou até 1975, ano da morte do ditador.

Itália: fascismo.
         Em meio à crise que se abateu sobre a Europa após a Primeira Guerra Mundial, as forças políticas italianas polarizaram-se. Grande parte das lideranças das classes trabalhadoras pregava a revolução popular para derrubar o Estado (uma monarquia parlamentar); a elite, com medo da revolução proletária, apoiava o Movimento Fascista, fundado em 1919 por Benito Mussolini, que, posteriormente, se tornaria o Partido Fascista, cuja ideologia era uma mistura de anticomunismo, defesa da pátria e da propriedade privada.
         Em 1922, quando uma onda de greves e manifestações populares tomou as ruas de Roma e de outras cidades da Itália, Mussolini entrou na capital italiana à frente de 50 mil “camisas negras” (soldados de sua força paramilitar), em uma contundente demonstração de força. O episódio, que ficou conhecido como marcha sobre Roma, forçou o rei a aceitar as exigências dos fascistas, nomeando Mussolini primeiro-ministro e mantendo-se apenas simbolicamente no poder. Em 1925, o Estado totalitário foi integralmente constituído e Mussolini aclamado Duce, o condutor supremo da nação, com o apoio da Confederação Geral das Indústrias.
O novo governo recuperou a economia, incentivando a produção agrícola e industrial. Em 1929, ganhou o apoio da Igreja Católica ao assinar o Tratado de Latrão, que reconhecia a soberania do Estado do Vaticano. Na década de 1930, para superar os prejuízos decorrentes da crise de 1929, o governo incentivou a indústria bélica e a propaganda fascista passou a proclamar os benefícios da guerra.

Alemanha: nazismo
Terminada a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha mergulhou em uma crise econômica sem paralelo nos anos de 1920. Com o fim da guerra, foi criada a República de Weimar (1918-1933), de orientação socialdemocrata. A república não conseguiu recuperar a economia alemã, seriamente comprometida com as indenizações decorrentes da guerra e teve de enfrentar greves e conflitos sociais, precisando combater opositores de direita e de esquerda. A situação conturbada pela qual passava a Alemanha propiciou a criação de vários grupos políticos de extrema direita, apoiados pelas camadas médias e altas da sociedade. 
A crise de 1929 aumentou ainda mais a crise interna alemã. Sem empregos, uma parcela significativa dos trabalhadores buscou nas ideias socialistas e nos movimentos populares a saída para a falta de perspectivas. Temendo a crise social, a burguesia e as camadas médias procuraram apoio nos partidos de direita, que combatiam o comunismo e propunham um governo forte, capaz de reprimir qualquer revolta social. Nessa época, as SA, milícias nazistas que funcionavam como tropas de assalto contra as organizações de esquerda, ganharam prestígio por sua ação contra os socialistas. O prestígio das AS  fez do Partido Nazista e de seu líder uma das mais importantes forças políticas do começo da década de 1930 na Alemanha. Em 1933, Hitler foi nomeado chanceler, cargo que corresponde a chefe de governo. No mesmo ano, ordenou secretamente um incêndio no Parlamento (Reischtag), crime que atribuiu aos comunistas para justificar a instalação de um governo totalitário.
     O militarismo reativou a indústria bélica e a formação dos novos exércitos ocupou um grande contingente de desempregados, solucionando parte dos problemas sociais. As pessoas que insistiram em lutar pelos ideais de liberdade ou pela melhoria de vidas dos trabalhadores em um ambiente político democrático foram, em sua maioria, simplesmente eliminadas.
  • Fonte: PETTA, Nicolina Luiza de/Eduardo A. B. Ojeda/Luciano Delfini. História. Uma abordagem Integrada. Editora Moderna. S.Paulo. 2005.

Revolução Industrial (texto)

   Texto: Revolução Industrial                                     
         
Revolução Industrial

Pioneirismo inglês
            A Revolução Industrial inglesa começou a partir do acúmulo de capital obtido pela burguesia mercantil no comércio de especiarias. O mercado passou a ditar as diretrizes da produção e os comerciantes estruturaram sistemas produtivos de acordo com as necessidades desse mercado. Os sistemas de produção evoluíram lentamente ao longo da Idade Média e da Moderna e, dentre esses sistemas, podemos destacar cinco: o sistema familiar, o sistema de corporações, o sistema doméstico, a manufatura e o sistema fabril.
            A Inglaterra liderou a Revolução Industrial por ser o primeiro país europeu a reunir todas as condições necessárias para esse fim. A primeira condição foi a tomada do poder pela burguesia, ocorrida em 1688 com a Revolução Gloriosa. Livre dos choques com a nobreza, a burguesia ficou livre para acumular os capitais necessários para financiar invenções que barateassem o custo de produção.
            O capitalismo ampliou o império colonial britânico, abrindo novos mercados para as manufaturas inglesas. A posição de isolamento geográfico da Inglaterra manteve o país afastado dos conflitos europeus, enquanto o puritanismo (calvinismo inglês) estimulava o trabalho e a poupança. As novas doutrinas econômicas (Fisiocracia e Liberalismo Econômico) criaram uma ciência administrativa capaz de gerir lucros e investimentos de forma a otimizar resultados.
            Some-se a isso o impacto provocado pelo fenômeno dos enclousures (cercamentos). Por ordem do governo, os donos deveriam cercar suas terras, e quem não o fizesse teria as propriedades confiscadas. Tal política afetou principalmente os camponeses, porque estes não dispunham de condições para fazê-lo. Com isso, uma grande parcela  de terras ficou concentrada nas mãos dos grandes proprietários, que substituíram a agricultura pela criação extensiva de carneiros.Os enclousures extinguiram as terras comunais do interior inglês, transformando-as em propriedades agrícolas particulares, empresas rurais que visavam o lucro pessoal de seu dono a partir do atendimento das necessidades do mercado consumidor que se formava. Por outro lado, os cercamentos determinaram a expulsão do camponês da terra, reduzindo-o à condição de assalariado na própria zona rural, ou forçando-o a migrar para os centros urbanos que se industrializavam, como Manchester e Liverpool.
            As cidades passaram a acumular uma população numerosa e dependente. Estas pessoas sobreviviam do emprego oferecido pela indústria ou formavam o exército de desempregados que garantia o baixo custo da mão de obra. Os ingleses ainda tinham a seu favor o mercado interno desenvolvido e jazidas de carvão e ferro em seu território, além de receberem algodão em abundância das colônias e possuírem uma excelente infraestrutura de transportes, com estradas, portos, canais e, décadas depois, ferrovias.  

Condições de Trabalho
No início da industrialização, a classe operária foi submetida a duríssimas condições de trabalho. Destituída da posse de instrumentos de trabalho (ferramentas ou utensílios) e da propriedade dos meios de produção (fábricas e máquinas), os trabalhadores também não tinham nenhum tipo de legislação trabalhista que regulamentasse suas atividades ou que, ao menos, lhes protegesse da exploração.
            A jornada de trabalho nas primeiras décadas da industrialização variava entre 12 e 16 horas por dia. Os baixos salários, em conseqüência da abundância de mão de obra e da utilização de máquinas, eram a regra geral. Era comum a utilização de crianças e mulheres nas fábricas, uma vez que recebiam menos do que os homens.
            Os castigos eram rigorosos. Crianças que adormeciam durante o trabalho poderiam ser espancadas, e as pausas para descanso eram raras. Quem não conseguia seguir o ritmo das máquinas tinha que pagar multas. São muitos os registros de trabalhadores que cumpriam seus turnos sem se alimentarem. Em praticamente todas as fábricas, as condições de trabalho eram insalubres. Entretanto, aqueles que adoeciam corriam o risco de perder a vaga. Mulheres que engravidavam apelavam para a interrupção forçada da gestação. Eram raras as empresas que indenizavam os operários que se acidentavam durante o trabalho.
            Não demorou para que empregados e desempregados formassem associações para questionar a situação. Para algumas pessoas, as máquinas eram as grandes culpadas pelo desemprego e pelos baixos salários. Em 1812, começaram os primeiros protestos operários, quando um grupo de manifestantes, liderados por um certo General Ludd, partiram para a destruição de várias máquinas nas fábricas de Midland. Os membros do Parlamento tomaram medidas repressivas contra os ludistas e as demais associações de trabalhadores, tentando vencê-los pela ameaça da força. Várias reivindicações eram enviadas ao parlamento, mas, como os trabalhadores não tinham direito do voto, as parcas concessões sequer eram colocadas em prática. Cada vez mais insatisfeitos com essa situação, os trabalhadores uniram-se e passaram a exigir representação parlamentar.Esse movimento deu origem ao Cartismo, que lutava pelo sufrágio universal, voto secreto, renovação anual do Parlamento, igualdade entre os distritos eleitorais e fim da exigência de propriedade para os candidatos. Mas o movimento cartista enfraqueceu e desapareceu na medida em que as propostas foram sendo atendidas. Os trabalhadores continuaram associando-se em organizações trabalhistas, como as trade unions, e surgiram idéias e teorias preocupadas com o quadro da nova ordem industrial.
Fonte: Almanaque de História. Vestibular e ENEM.  On Line Editora.

Independência da América Espanhola (vídeo)

Vídeo - Independência da América Espanhola



Vídeo retirado do YouTube sobre aula da independência da América Espanhola. Vídeo bem resumido, mas que ajuda a entender o contexto geral deste processo.

O professor de história do cursinho pH, Igor Vieira, dá uma aula sobre a independência da América Espanhola que ocorre nas primeiras décadas do século 19.
Segundo o professor, o movimento ocorre por uma sucessão de fatores: influência do pensamento iluminista que traz a ideia de liberdade, a Revolução Americana de 1776, a Revolução Francesa de 1789, o apoio da Inglaterra que almejava aumentar seu mercado
consumidor e as Guerras Ibéricas.
Vieira diz que o movimento foi liderado por duas importantes figuras históricas: San Martín, que liberta a parte sul do continente sul-americano; e Simón Bolívar, que atua na
independência da região norte.




terça-feira, 22 de março de 2016

Crise de 1929 e os Estados Unidos. (vídeos)

Vídeos - Crise econômica de 1929.


Vídeos ( bem resumidos) da crise de 1929, mas ajuda no entendimento do conteúdo.


http://www.youtube.com/watch?v=5sli6vAIDi4&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=MFe26Ojd5UE&feature=related






A cura de Schopenhauer

O diagnóstico de um câncer maligno força o renomado psiquiatra Julius Hertzfeld a fazer um balanço de sua vida e de seu trabalho. A depressão e a tristeza dá lugar à vontade em rever pacientes antigos e à pergunta: será que seu trabalho fez alguma diferença na vida dessas pessoas? Neste novo romance do psiquiatra e escritor de best-sellers Irvin D. Yalom, o leitor irá acompanhar um embate emocionante entre pacientes e terapeuta, em que cada um expõe seus medos, defesas e fraquezas e aprendem a serem mais humanos e felizes.




http://www.submarino.com.br/



A cura de Schopenhauer

Yalom, Irvin D.
Ediouro. RJ. 2005


Estados Unidos nos séculos XVIII e XIX. (vídeo)

Vídeo- Estados Unidos nos séculos XVIII e XIX.
Vídeo sobre os Estados Unidos nos séculos XVIII e XIX ( Independência. Expansão territorial. Guerra de Secessão. Imperialismo).
Vídeo: Vestibulando Digital - História Geral / Aula 12 (Os EUA nos séculos XIX e XX)

Estados Unidos no século XX. Vídeos - filme: Quase Deuses

 Vídeos - filme: Quase Deuses  - Estados Unidos


Quase Deuses. EUA, 2004. Filme de Joseph Sargent.
Estados Unidos, 1930. Devido aos efeitos da crise econômica de 1929, Vivien Thomas perde o emprego e  as economias depositadas no banco para seus estudos de medicina. Começa a trabalhar com um médico, doutor Alfred Blalock, que começa a explorar seus conhecimentos na pesquisa de novas técnicas para a cirurgia do coração. Blalock, branco, um médico ambicioso e com certo reconhecimento na profissão. Vivien, carpinteiro e negro, trabalha como ajudante no laboratório.  Mas, todo o mérito acaba ficando com o Dr. Blalock, já que Vivien não era médico.
Atenção: Estados Unidos da década de 30 até as décadas de 80/90.
  • Crise Econômica de 1929.
  • Segunda Guerra Mundial.
  • Segregação racial.
  • Discriminação racial.
Ficha Técnica.
Título original: Something the Lord Made.
Lançamento: 2004 (EUA)
Direção: Joseph Sargent. 
Atores: Alan Rickman. Mos Def. Mary Stuart Masterson. Kyra Sedgwick.
Duração: 110 min
Gênero: Drama

Vídeo 1

Vídeo 2









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Vinda da Família Real e independência do Brasil.

Vídeos- Vinda da Família Real e independência do Brasil.


Vídeo sobre a vinda da Família Real ao Brasil.


Vídeo sobre a independência do Brasil

Vídeos: Rogério Bonfá, professor de história.


Estados Unidos no século XIX (texto)

 Texto: Estados Unidos no século XIX



Imagem dos Estados Unidos dividido

durante a Guerra da Secessão. Em azul, 

estão os estados da União, em vermelho,

estados da Confederação, em azul marinho,

estados escravistas que mantiveram-se do lado da União, 

e em branco, atuais estados que à época
faziam parte de territórios.


Os primeiros anos nos Estados Unidos, depois da conquista da independência (1776), serviram para consolidar as determinações da constituição de 1787. O desenvolvimento econômico permitiu o país ao país a progressiva ampliação de seu território e uma atuação expansionista (...). Em busca da “conquista do oeste” – ocupando territórios indígenas de países vizinhos ou comprando terras ás potência européias -, os norte-americanos conseguiram estender a fronteira de seu país até o oceano Pacífico.
Assim, em 1803, o governo norte-americano estabelecia seu domínio sobre a Louisiana, comprada da França; em 1819, sobre a Flórida, comprada da Espanha; sobre a região do norte do México após vencê-lo na guerra de 1848; e, finalmente, sobre o Alasca, comprado da Rússia.
A expansão para o oeste transformou os Estados Unidos em país continental e permitiu-lhe utilizar-se do oceano Pacífico para o estabelecimento de relações comerciais com os mercados do Oriente. Conquistando a Flórida, a leste, os norte-americanos puderam dominar o mercado centro-americano e, em seguida, o sul-americano.
Internamente, entretanto, o desenvolvimento econômico não apresentava uniformidade: enquanto no norte o progresso econômico estimulava o desenvolvimento industrial, no sul, a economia permanecia agroexportadora e escravista.  A disparidade entre os interesses econômicos do norte dos estados Unidos e os do sul levou-os à guerra, a partir de 1861.




                                                                                                  Abraham Lincoln
A Guerra de Secessão (1861-1865)
           
Visando obter proteção á proteção industrial do norte do país, os capitalistas pressionavam o governo a impor taxas elevadas aos gêneros importados (protecionismo). Isso, porém, prejudicava imensamente os fazendeiros sulistas – obrigados a pagar mais pelos produtos manufaturados que necessitavam comprar-, levando-os a advogar o livre-cambismo, o comércio sem barreiras alfandegárias.
Outra questão controversa era a do escravismo, incompatível com o desenvolvimento industrial pretendido pelos nortistas, pois limitava o mercado consumidor. Além disso, a libertação dos escravos representaria um aumento da oferta de mão-de-obra assalariada, tornando-a mais barata.  A aristocracia agrária do sul, contudo, não se mostrava nada disposta a abrir mão do significativo investimento que fizera com a compra dos escravos. Acirrando a rivalidade norte-sul ganhou terreno a campanha abolicionista nortista.
O estopim da guerra civil entre o sul e o norte dos Estados Unidos foi o resultado das eleições presidenciais de 1860: venceu Abraham Lincoln, do Partido Republicano. Partidário dos interesses industrialistas, a vitória de Lincoln levou o estado da Carolina do Sul, situado no sul do país, a declarar-se separado da União, exemplo que foi seguido por outros 10 estados da região, que criaram os Estados Confederados da América (...).
O norte, então, declarou guerra aos confederados, iniciando-se um conflito que causou a morte de mais de 600 mil pessoas. Dada a superioridade econômica e tecnológica do norte, o sul acabou derrotado. Mesmo antes do final do conflito, em 1863, o presidente determinou o fim da escravidão nos Estados Unidos. Cinco dias após a rendição dos sulistas, em 14 de abril de 1865, Lincoln, reeleito, acabou assassinado.
A vitória dos yankees (nortistas) sobre os confederados favoreceu o desenvolvimento industrial do país: em fins do século XIX, os Estados Unidos já despontavam como uma das maiores potências industriais do mundo. De outro lado, a derrota sulista motivou o radicalismo de grupos racistas, inconformados com o fim da escravidão. Destes grupos, destaca-se o Ku-Klux-Klan, ainda hoje existente, que nega a integração social do negro nos Estados Unidos.Fonte: História Integrada –  Os séculos XVIII e XIX.  Cláudio Vicentino.Editora Scipione.


Foto de um soldado típico da Guerra da Secessão

Imagens: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-da-secessao/guerra-da-secessao1.php




segunda-feira, 21 de março de 2016

Vinda da corte portuguesa e independência do Brasil.

Vídeos- Vinda da corte portuguesa e independência do Brasil.


Vídeos (2) sobre a vinda de D.João VI  e a independência do Brasil.
Telecurso - ensino fundamental - aulas de história.


Vídeo 1.
Vídeo 2.



Imperialismo - Neocolonialismo.(vídeos)

Vídeos- Imperialismo - Neocolonialismo.
Veja vídeo sobre o Neocolonialismo - século XIX.

Veja vídeo com as diferenças entre Colonialismo e Neocolonialismo.
Colonialismo e Neocolonialismo.
http://www.youtube.com/watch?v=zSCYYD_kqDE

sexta-feira, 18 de março de 2016

Nazismo. Fascismo. Guerra Civil Espanhola.(vídeos)

Napoleão Bonaparte (texto-resumo)

Texto-resumo: Napoleão Bonaparte


Napoleão Bonaparte


            Ao período do Diretório (Revolução Francesa), seguiu-se, na França, o Consulado com Napoleão Bonaparte. O poder era exercido quase que exclusivamente por Napoleão, um militar que fora chamado pelas classes dominantes para pôr fim à desorganização reinante na vida política da França. O Consulado foi primeiramente triplo e depois uno, com Bonaparte ampliando gradativamente seu domínio sobre a política francesa, culminando na criação do império, em 1804.
            Para resolver a crise econômica que assolava o país, Napoleão criou o Banco da França e uma nova moeda, o franco, além de intensificar inúmeras obras públicas e estimular a industrialização.    Em 1084, foi publicado o Código Napoleônico, um código de leis que procurava dar um amparo legal á ideologia liberal revolucionária. Também promoveu uma profunda reforma educacional
Na política externa encontrou na Inglaterra a principal rival. Depois de dominar o continente, Bonaparte tentou invadir esse país, sendo derrotado em Trafalgar, pelo almirante Nelson.    Em seguida, em 1806, decretou o Bloqueio Continental, proibindo os países europeus de comercializarem com a Inglaterra, adotando duras represálias àquelas nações que resistissem às suas determinações. Foi o que aconteceu com a Rússia quando, em difícil situação econômica, decidiu reabrir seus portos ao comércio inglês. Napoleão invadiu a Rússia, mas dificuldades de toda ordem permitiram aos russos vencer o exército napoleônico.
            Pouco depois da fracassada Campanha da Rússia, Napoleão foi derrotado na batalha das Nações, preso e exilado na ilha de Elba, no Mediterrâneo. À queda de Napoleão seguiu-se o restabelecimento do governo Bourbon, na figura de Luís XVIII, que, no entanto, acabou derrubado pelo retorno vitorioso de Bonaparte em 1815.
            O último governo de Napoleão, os Cem Dias de 1815, terminou na batalha de Waterloo, quando o corso acabou preso e, em seguida, foi exilado para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, onde morreu em 1821.            Após a vitória sobre Napoleão, as várias nações coligadas reuniram-se na Áustria e determinaram o restabelecimento da ordem sociopolítica anterior à Revolução Francesa. O Congresso de Viena fundou-se nos principais princípios da legitimidade e do equilíbrio europeu, inaugurando uma fase reacionária da política europeia.


Fonte: VICENTINO, Cláudio. História Integrada: os séculos XVIII e XIX. Editora Scipione.  S.Paulo. 1996.   
           

terça-feira, 15 de março de 2016

Império Bizantino


Império Bizantino 

Área dominada pelo Império Bizantino entre 1000 e 1100.                         http://www.infoescola.com


O colapso do Império Romano sentiu um de seus maiores golpes quando, em 395, o imperador Teodósio dividiu os territórios em Império Romano do Ocidente e do Oriente. Em 330, o imperador Constantino criou a cidade de Constantinopla no local onde anteriormente localizava-se a colônia grega de Bizâncio. Não sentido os reflexos da desintegração do Império Romano, a cidade de Constantinopla aproveitou de sua posição estratégica para transformar-se em um importante centro comercial.
Cercada por águas e uma imponente fortificação, a cidade de Constantinopla tornou-se uma salvaguarda aos conflitos que marcaram o início da Idade Média. Com o passar do tempo, o Império Bizantino alcançou seu esplendor graças à sua prosperidade econômica e seu governo centralizado. No governo de Justiniano (527 – 565), o império implementou um projeto de expansão territorial que visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império Romano.

Ao longo de seu reinado, Justiniano conseguiu conter o avanço militar dos persas e búlgaros sob a região balcânica. Logo depois, empreendeu a expulsão dos vândalos do Norte da África. Mais tarde, deu fim à dominação gótica na Península Itálica e tomou a Península Ibérica dos visigodos. Apesar de chegar a reagrupar os antigos domínios da Roma Antiga, Justiniano não conseguiu resistir às novas invasões dos povos germânicos na Europa e a dominação árabe no Norte da África.

No plano político, Justiniano buscou a formulação de leis que se inspiravam nos antigos códigos jurídicos romanos. Formando um conjunto de juristas influenciados pelo Direito Romano, Justiniano compilou um grupo de leis que formaram o chamado Corpo do Direito Civil. Apesar de empreender a ampliação dos domínios do império, Justiniano foi vítima de uma grande conturbação. Na Revolta de Nika (532), vários populares organizaram um movimento em protesto contra as pesadas cargas tributárias e o grande gasto empreendido nas campanhas militares.

Mesmo contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu influência dos valores da cultura grega e asiática. Um dos traços mais nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas particularidades de sua prática religiosa cristã. Divergindo de princípios do catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a natureza física de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso, repudiavam a adoração de imagens chegando até mesmo a liderarem um movimento iconoclasta.

Essas divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do Oriente estabeleceu a divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com lideranças diferentes das de Roma.

Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império. No século XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia.
                                                                                           Fonte: http://www.brasilescola.com/historiag/imperio-bizantino.htm


Justiniano em um dos mosaicos da Basílica de San Vitale.                                   http://www.historiadetudo.com
Império Bizantino