A formação dos Estados europeus modernos
1. A Reconquista da Península Ibérica - Espanha
Desde o início do século
VIII, a Península Ibérica foi quase totalmente dominada pelos muçulmanos. Os
cristãos que lá viviam ocupavam os territórios ao norte da península.
A partir do século XI, as
Cruzadas no Oriente e as lutas internas pelo poder entre os muçulmanos estimularam
os cristãos a retomar os territórios ocupados pelos árabes na Europa. As lutas
dos cristãos pela retomada pelos territórios da Península Ibérica ficaram conhecidas
pelo nome de Reconquista.
Aos poucos, os territórios
que os cristãos reconquistavam na península deram origem a reinos como Leão,
Castela, Navarra e Aragão. Esses reinos, entretanto, não lutavam apenas contra
os muçulmanos, mas também entre si. Cada um deles disputava o direito de ter
controle político e territorial sobre a região.
Alianças entre famílias
reais firmadas por meio do matrimônio também foram usadas para ampliar o poder
de cada reino. As guerras e os casamentos arranjados nos ajudam a entender por
que esses reinos variam tanto em tamanho, poder político e militar. Essa
instabilidade durou até o casamento de Fernando, herdeiro do trono de Aragão,
com Isabel, irmã do rei de Leão e Castela. Da união desses três reinos,
formou-se o país Espanha, no final do século XV.
2. A formação de Portugal
Afonso VI, que governava os reinos de Leão e Castela,
concedeu ao nobre Henrique de Borgonha, como recompensa por sua atuação nas
guerras de Reconquista, uma porção de terras situadas entre os rios Douro e
Minho e denominada Condado Portucalense.
Mais tarde, no ano 1139, Afonso Henriques, o filho de
Henrique, rompeu com o reino de Castela e proclamou-se rei das terras recebidas
por seu pai. O passo seguinte foi a conquista das terras ao sul: era o início
do reino de Portugal.
3.
A França rumo à centralização
A formação da monarquia nacional francesa teve início no
final do século XII, quando o poder real tomou medidas para enfraquecer a
nobreza resistente à centralização política. Entre outras ações, a realeza
criou um exército assalariado, a serviço do rei, e passou a cobrar taxas sobre
os bens da Igreja.
Além de submeter a Igreja francesa, o rei Felipe o Belo,
que governou a França entre 1285 e 1314, convocou uma assembleia composta pelo
clero, pela nobreza e por representantes das cidades para comunicar suas
decisões. Essa assembleia mais tarde tornou-se conhecida como Estados Gerais.
4.
A Inglaterra e os limites do rei
A centralização do poder na Inglaterra originou-se com
Henrique II, no século XII. Entretanto, seu sucessor, o rei Ricardo Coração de Leão, esteve
ausente durante grande parte de seu reinado, lutando nas Cruzadas. Com isso, a
autoridade real diminuiu.
João Sem-Terra,
sucessor do rei Ricardo, logo teve de enfrentar a oposição dos nobres,
descontentes com as pesadas taxas que pagavam para sustentar os gastos
militares. Pressionado pela nobreza, pelo clero e pela burguesia, João
Sem-Terra assinou, em 1215, a Magna
Carta, cujo principal objetivo era limitar os poderes do rei.
Fonte: História – Projeto Araribá. Maria Raquel Apolinário – Editora Moderna.
11 comentários:
está muito legal mais tem que ter algumas coisas mais emportantes
Eu acho anonimo que esta correto pois e apenas um resumo.
e bom mais tem de ter mais exemplo
muito bom mesmo gostei de mais me ajudou muito na prova
ta muito bom esse resumo
Isso n e um resumo!! No livro do 7ano ta totalmente igual
Pow legal !!
Isso n e um resumo tem mt coisa pra copiar★
ESTA MUITO BOM PARA EU ESTUDAR PARA A PROVA
Agora consigo estudar melhor
muito obrigado me ajudou muito
Postar um comentário