Fonte: Brasil Escola - https://www.youtube.com/watch?v=LuW4wS1aAJo
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terça-feira, 18 de julho de 2023
Civilização Romana - mapas
Roma Antiga - mapas
Divisões das províncias romanas
http://topazio1950.blogs.sapo.pt/216565.html
Conquistas dos romanos
http://filosofandoehistoriando.blogspot.com.br/
A divisão do Império Romano
http://fazendohistorianova.blogspot.com.br
Civilização Romana - resumo.
Civilização Romana
a cidade de Roma teria sido fundada em 753
a.C., na planície do Lácio, região central da península Itálica. Na época da
fundação, a península era habitada por gauleses, etruscos e italiotas (nas
planícies centrais) e gregos (ao sul). Entre as tribos indo-europeias,
destacavam-se os latinos, habitantes da planície do Lácio.
* Monarquia
(753 - 509 a.C.) O rei tinha atribuições administrativas,
militares, jurídicas e religiosas. Havia um conselho de anciãos (Senado), que
exercia funções legislativas, com poder de veto sobre as leis propostas pelo
rei, e uma assembléia da qual participavam todos os proprietários de terras. A
economia romana baseava-se na atividade pastoril, e a sociedade era assim
dividida: patrícios – camada social dominante, grandes proprietários de terras;
clientes – classe intermediária, formada por indivíduos que se colocavam sob
dependência ou proteção de famílias patrícias, em troca de prestação de
serviços; plebeus – homens livres sem direitos políticos, trabalhavam como
camponeses, artesãos ou comerciantes e estavam sujeitos à escravidão por
dívidas. No ano 509 a. C., um golpe desfechado pela aristocracia patrícia pôs
fim à monarquia.
* República (509 – 27 a.C.) No período
republicano, consolidou-se o modo de produção escravista e definiu-se o perfil
imperialista da civilização romana. Controlado pela elite patrícia, o Senado
passou a ser órgão de maior poder político.
A partir do século V a.C., entrou em guerra
contra Cartago, localizada no norte da África, grande potência comercial da
época. O conflito foi conhecido como Guerras Púnicas. Entre 264 a.C. e 146
a.C., Roma sobrepôs-se como potência hegemônica e Cartago converteu-se em
província romana.
Durante esse período, imensos territórios
foram anexados aos domínios romanos, e o mar Mediterrâneo tornou-se um “lago
romano” (o mare nostrum). As regiões
conquistadas passaram para o controle romano como províncias, e cada uma era administrada
por um procônsul.
A expansão territorial trouxe transformações
econômicas, sociais e políticas que provocaram uma violenta crise na república.
As consequências do imperialismo foram o aumento do número de escravos e a
consolidação da economia escravista; o aumento do número e da extensão dos
latifúndios; a ruína dos pequenos proprietários; o desemprego no campo e o
êxodo rural; o afluxo de riquezas na forma de impostos e produtos de saques
efetuados após as guerras de conquista e
os conflitos sociais decorrentes do caos urbano (desemprego) e da crise
política ( guerra civil).
O quadro de empobrecimento, tensão social e
anarquia generalizada provocaram lutas civis que se refletiram no cenário
político. Uma sucessão de golpes e assassinatos marcou o período entre 133 a.C.
e 27 a.C.
Entre 133 a.C. e 121 a.C., os irmãos Graco
elaboraram um projeto de reforma agrária e a Lei Frumentária, que determinava o
fornecimento de trigo e pão a preços reduzidos para a população pobre de
Roma. Tibério foi assassinado e, depois
de sofrer violentíssimas perseguições, Caio Graco ordenou a um escravo que o matasse.
Em 60 a.C., um acordo entre as camadas
sociais dominantes resultou na formação
do Primeiro Triunvirato. Formado por Crasso, Pompeu e Júlio César, o Primeiro
Triunvirato foi a alternativa para solucionar a longa crise política de
república romana; porém, Júlio César organizou um golpe que o tornou imperador
de Roma e converteu a república em um regime autoritário.
Temendo pelo fim de seus privilégios e
reagindo às reformas de César, o Senado conspirou contra o ditador,
assassinando-o em 44 a.C. A morte provocou uma grande revolta popular,
habilmente explorada pelo general Marco Antônio. Com Lépido e Otávio, Marco
Antônio organizou o Segundo Triunvirato, em 43 a.C.
Após conflitos pela tomada do poder, Otávio
impôs-se como cônsul único de Roma, que estava prestes a se tornar um império.
* Império (27 a.C. – 476 d.C.) Em 27 a.C, após
receber do Senado o título de Augustus, que lhe atribuía poderes divinos e
estabelecia o culto ao imperador, Otávio reorganizou as estruturas políticas de
Roma e centralizou o poder.
Durante o Alto Império, Roma atingiu o seu
apogeu, desfrutando das conquistas territoriais que atingiram seu ponto máximo.
Octávio Augusto dividiu o império em 54
províncias, estabeleceu a paz nas fronteiras (a chamada pax romana) e estendeu a cidadania para cinco milhões de pessoas
das diversas regiões sob o controle romano. Para manter o controle social e
ampliar o apoio político, distribuía trigo e promovia espetáculos públicos
gratuitos, atitude que ficou conhecida como panen
et circenses ( política do pão e circo).
O apogeu do Império Romano durou até meados
do século III d.C. O crescimento do cristianismo (que criticava a divindade do
imperado, o escravismo e as guerras), a crise do escravismo (em decorrência do
fim das conquistas territoriais e das críticas dos cristãos), as revoltas nas
províncias, a corrupção e as intrigas palacianas, a formação do colonato para
substituir a falta de mão de obra escrava e as constantes invasões bárbaras
minaram lentamente o poder do império entre os séculos IV e V d.C.
Alguns imperadores tentaram dar sobrevida ao
império. Convertido ao cristianismo, Constantino (313 d.C. a 337 d.C.) promoveu
uma reforma religiosa, com a instituição do Edito de Milão, que concedia
liberdade de culto aos cristãos do império. Teodósio (380 d.C. a 395 d.C.)
tornou o cristianismo a religião oficial do império e, numa tentativa de
contornar a crise administrativa, dividiu o Império Romano em dois: Império
Romano do Ocidente (com a capital em Roma) e Império Romano do Oriente ( com a
capital em Constantinopla).
Contudo, a parte ocidental do império caiu
definitivamente nas mãos dos germânicos (chamados de “bárbaros” pelos romanos)
no ano 476. A parte oriental do império, convertida em Império Bizantino,
sobreviveria por mais alguns séculos.
Cultura Romana: Arquitetura (Foi a
principal manifestação artística dos romanos antigos. As construções eram
marcadas por arcos e abóbadas e técnicas que ampliaram os espaços interiores.
Destaque para o Coliseu). Direito (Durante a República foi criada a Lei das
Doze Tábuas, marcando o início do desenvolvimento do Jus Civilis, ou direito civil). Latim ( Idioma do qual se
originaram o português, o espanhol, o francês, o italiano e o romeno). Religião
(Os deuses gregos e algumas divindades orientais foram adotados pelos romanos
com nomes latinos. Durante o Baixo Império, o cristianismo atraía multidões,
com suas críticas ao militarismo, ao escravismo e ao politeísmo oficial e com
propostas de liberdade, amor e paz).
Fonte: História: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Caderno de Revisão. Editora
Saraiva)
Império Romano - resumo
ROMA:
O IMPÉRIO ROMANO
DOMINA A ANTIGUIDADE
O Império Romano é o mais vasto da
Antiguidade. Tem início com a lendária fundação de Roma, em 753 a.C., por
Rômulo e Remo – gêmeos que, segundo a lenda, teriam sido abandonados bebês no
rio Tibre, onde sobrevivem graças a uma loba que os amamenta. Historicamente, a
formação e o povoamento de Roma se dão com o encontro de três povos da península Itálica: os etruscos, os gregos e os italiotas
MONARQUIA. Nesse período, a
sociedade é dividida em patrícios (nobreza territorial e militar) e plebeus
(artesãos e comerciantes) e o governo é exercido por um rei vitalício e pelo
Senado, que congrega patrícios. A centralização do poder pelos reis leva os
patrícios a derrubar a monarquia, em 509 a.C., e a implantar a República.
REPÚBLICA. Aristocrática, tem o
Senado como órgão supremo. Os senadores, vitalícios, supervisionam as finanças
públicas, dirigem a política externa e administram as províncias. As funções executivas
são distribuídas entre os membros da Magistratura, como os cônsules e os
tribunos da plebe. Os tribunos surgem da luta dos plebeus por direitos
políticos. Entre suas conquistas se destaca a Lei das Doze Tábuas, em meados do
século V a.C., quando a legislação, então transmitida por via oral e manipulada
pelos patrícios, passa a ser escrita e pública.
EXPANSIONISMO. A partir de 510 a.C.,
Roma dedica-se à conquista de toda a península Itálica. Em 264 a.C., o
interesse pela Sicília põe os romanos em conflito com Cartago, dando início às
Guerras Púnicas, das quais saem vencedores. Os séculos seguintes são de
contínua expansão territorial. Os romanos conquistam a Macedônia e a Grécia, a
Ásia Menos, o Egito, a Cirenaica (atual Líbia), a península Ibérica, a Gália
(França), a Ilíria (Albânia), a Trácia, a Síria e a Palestina. As conquistas
provocam mudanças. Roman deixa de ser agrária e torna-se mercantil, urbana e
luxuosa. O Exército ganha poder e o escravismo se generaliza.
CRISE NA REPÚBLICA. A população de Roma
cresce, e aumenta a tensão social. O governo adota a política do “pão e circo”,
distribuindo trigo e promovendo espetáculos gratuitos, o que continua até o
Império. A partir do século II a.C., as reformas defendidas pelos irmãos
tribunos Tibério e Caio Graco, em benefício da plebe, e as lutas entre os patrícios
e plebeus enfraquecem o Senado. O general Júlio César forma uma aliança
política com o banqueiro Crasso e o general Pompeu – o I Triunvirato – e, em 46
a.C., põe fim à República e torna-se ditador. É assassinado dois anos depois.
Forma-se, então, o II Triunvirato. As disputas internas dividem os domínios
entre seus três integrantes em 40 a.C.: Marco Antonio fica com o Oriente;
Emílio Lépido, com a África; e Otávio, com o Ocidente. Graças a manobras no
Senado, Otávio conquista plenos poderes. Em 27 a.C., recebe o título de Augusto
(filho divino), iniciando o império.
IMPÉRIO. Otávio Augusto
fortalece seu poder com um exercito de 300 mil homens. Depois de sua morte, os
outros governantes desta dinastia são Tibério (14-37), Calígula (37-41),
Cláudio (41-54) e Nero (54068). Seguem-se a dinastia dos Flávio (69-96) e dos
Antonino (96-192), na qual o Império vive o Século de Ouro (século I e II).
Roma atinge sua maior extensão territorial com Trajano, entre 98 e 117. Além de
pacificar o Império, Adriano (117-138) faz uma reestruturação política e
militar e codifica o direito romano. No reinado de Marco Aurélio (161-180), há
grande progresso cultural.
DECADÊNCIA. Na dinastia seguinte,
dos Severo (193-235), a fragilidade da economia, a desigualdade social, a corrupção
e a politização do Exercito começam a abalar o Império. Com o fim da expansão
territorial, o número de escravos diminui, afetando a agricultura e o comércio.
O governo emite moeda, desencadeando a inflação. A redução do Exército facilita
a penetração dos bárbaros. A crise é acentuada com a popularização do
cristianismo. Por negar a escravidão e o caráter divino do imperador e por
criticar os hábitos romanos, ele
inicialmente é combatido, mas torna-se a religião oficial do Império em 380. Em
395, o imperador Teodósio divide o território em Império Romano do Ocidente e
do Oriente. O Ocidente subsiste por 80
anos, acabando em 476, quando Roma é tomada pelos bárbaros. O do Oriente (Bizantino) estende-se até 1453,
quando é dominado pelos turco-otomanos.
Entre os legados da civilização
romana estão o latim – origem das línguas latinas – e o direito romano, base do
sistema jurídico ocidental. Mistura arcos etruscos e colunas gregas em obras
que exaltam a nação, como o Coliseu e o Panteão de Roma. (Fonte: Almanaque Abril 2011. Editora Abril)
Civilização Romana: vídeos (1)
Civilização Romana: vídeos (1)
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=JRW4R7G7kJc
Civilização Romana: vídeos (2)
Civilização Romana: vídeos (2)
Roma: Monarquia e República. Novo Telecurso - Ensino Médio - Aula 9 (partes 1 e 2)
Roma: República e Império. Novo Telecurso - Ensino Médio - Aula 10 (partes 1 e 2)
==== Fim de férias - julho 2023: bom retorno ====
FINAL DE JULHO E INÍCIO DE AGOSTO/2023
Fim de férias. bom retorno!
Aproveitou bem as férias?
Leu um bom livro? Parabéns.
Assistiu a um bom filme? Parabéns.
Viajou para o lugar desejado? Parabéns.
Dormiu até tarde? Parabéns.
Ficou à toa? Descansou? Parabéns.
Não fez nada disso? Parabéns assim mesmo.
Bom retorno para todos e que tenhamos um ótimo semestre.
Abraços.
Professor Ferdinando.
sábado, 1 de julho de 2023
********************* Férias de julho/2023 *********************
** Julho/2023: férias **
Aproveite bem as férias.
www.mensagenscomamor.com
Viaje para o lugar desejado.
Durma até tarde.
Fique à toa. Descanse.
Recarregue as baterias e boas férias para todos.
Professor Ferdinando
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