Frase andante

"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)------------------- "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

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ATENÇÃO. Este blog é apenas mais uma ferramenta de apoio complementar ao conteúdo do livro didático para auxiliar meus alunos e visitantes. Os vídeos e textos apresentados e indicados estão disponíveis na internet e são citados sempre com as referências e fontes. Que este blog seja mais um instrumento de aprendizagem e reforço de conteúdo para todos os visitantes. Seja bem-vindo(a).

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sábado, 31 de dezembro de 2022

=================== Feliz 2023===================

Desejo um ano de  2023 com prosperidade, paz  e principalmente  muita saúde. Saúde para todos nós! 

Que Deus nos abençoe.


quarta-feira, 10 de agosto de 2022

...............................===== Neocolonialismo =====..........................

                                                              Neocolonialismo                             

O Neocolonialismo foi a dominação dos povos da africanos e asiáticos pelos europeus no século XIX e início do XX.

 O que foi

O Neocolonialismo, também conhecido como Novo Colonialismo, foi o sistema de colonização adotado por vários países europeus entre o final do século XIX e meados do século XX. Esse sistema fez parte do projeto imperialista das potências europeias desse período e teve a expansão do capitalismo monopolista como condutora do processo.

O termo Neocolonialismo é utilizado para possibilitar a diferenciação em relação ao Antigo Sistema Colonial dos séculos XVI e XVII.

 Principais características do neocolonialismo:

 - Os principais países colonizadores foram: Inglaterra, França, Holanda, Alemanha, Bélgica, Espanha e Itália.

 - As principais regiões colonizadas foram: continentes africano e asiático (principalmente China, Índia e ilhas do Pacífico).

 - O Estado contou com o apoio dos monopólios capitalistas no processo de colonização. As grandes empresas estavam interessadas na obtenção de matérias-primas baratas, fontes de energia e ampliação do mercado consumidor.

- Houve, nesse processo, a exportação da cultura europeia (eurocentrismo) para as regiões colonizadas e total desrespeito à cultura nativa dos povos africanos e asiáticos.

 - Implantação do modelo econômico capitalista nas regiões colonizadas.

 - Houve muita violência nesse processo, principalmente por parte dos europeus, com o objetivo de evitar e sufocar revoltas coloniais de resistência. Os países europeus deslocaram soldados para as regiões colonizadas para garantir a dominação através da força.

 - Ampla dominação política e econômica dos europeus sobre as regiões colonizadas da África e da Ásia.

 - Os europeus também utilizaram o sistema de protetorado nas colônias. Esse consistia em fazer alianças com as elites locais, que recebiam benefícios da metrópole em troca de cooperação na administração colonial.

 - Os europeus, para viabilizar a exploração econômica, investiram em sistema de transportes (ferrovias, estradas) e comunicação nas colônias.

 Tipos de Neocolonialismo:

 1 - Colônias de enquadramento: sistema de colonização feito em muitas colônias africanas. Entre as principais características, podemos citar: envio de poucos dirigentes europeus (administradores e militares) e utilização da estratégia de dominação baseada na exploração de conflitos locais (entre tribos, principalmente).

 2 - Colônias de enraizamento: tipo de colonização realizado pelo Reino Unido na Austrália. Entre as principais características estão a dominação direta e o envio de grande quantidade de colonos. É também conhecido como colonização de povoamento. Geralmente, esse sistema foi o que resultou, nos países que o receberam, melhores condições de desenvolvimento colonial.

3 - Protetorado: tipo de colonização realizado pela Grã-Bretanha no Egito. Principais características: manutenção do governo local; política de alianças com integrantes da elite local e sistema de dominação indireta.                                                                                                                                                              ....................................................................................................... Fonte:www.suapesquisa.com/o_que_foi/neocolonialismo.htm 

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Neocolonialismo - Imperialismo - Texto.


 Neocolonialismo - Imperialismo - Texto.
Ilustração do século XIX onde as potências industriais “dividem” a China.
A industrialização do continente europeu marcou um intenso processo de expansão econômica. O crescimento dos parques industriais e o acúmulo de capitais fizeram com que as grandes potências econômicas da Europa buscassem a ampliação de seus mercados e procurassem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar regiões na África e Ásia. 
Gradativamente, os governos europeus intervieram politicamente nessas regiões com o interesse de atender a demanda de seus grandes conglomerados industriais. Distinto do colonialismo do século XVI, essa nova modalidade de exploração pretendia fazer das áreas dominadas grandes mercados de consumo de seus bens industrializados e, ao mesmo tempo, pólos de fornecimento de matéria-prima. Além disso, o grande crescimento da população européia fez da dominação afro-asiática uma alternativa frente ao excedente populacional da Europa que, no século XIX, abrigava mais de 400 milhões de pessoas. 
Apesar de contarem com grandes espaços de dominação, o controle das regiões alvo da prática neocolonial impulsionou um forte acirramento político entre as potências européias. Os monopólios comerciais almejados pelas grandes potências industriais fizeram do século XIX um período marcado por fortes tensões políticas. Em conseqüência à intensa disputa dos países europeus, o século XX abriu suas portas para o primeiro conflito mundial da era contemporânea. 
Somado aos interesses de ordem político-econômica, a prática imperialista também buscou suas bases de sustentação ideológica. A teoria do darwinismo social, de Hebert Spencer, pregava que a Europa representava o ápice do desenvolvimento das sociedades humanas. Em contrapartida, a África e a Ásia eram um grande reduto de civilizações “infantis” e “primitivas”. Influenciado por esse mesmo conceito, o escritor britânico Rudyard Kipling defendia que o repasse dos “desenvolvidos” conceitos da cultura européia aos afro-asiáticos representava “o fardo do homem branco” no mundo. 
Com relação à África, podemos destacar a realização da Conferência de Berlim (1884 – 1885) na qual várias potências européias reuniram-se com o objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano. Nessa região podemos destacar o marcante processo de dominação britânica, que garantiu monopólio sob o Canal de Suez, no Norte da África. Fazendo ligação entre os mares Mediterrâneo e Vermelho, essa grande construção foi de grande importância para as demandas econômicas do Império Britânico. Na região sul, os britânicos empreenderam a formação da União Sul-Africana graças às conquistas militares obtidas na Guerra dos Bôeres (1899 – 1902). 
Na Índia, a presença britânica também figurava como uma das maiores potências coloniais da região. Após a vitória na Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763), a Inglaterra conseguiu formar um vasto império marcado por uma pesada imposição de sua estrutura político-administrativa. A opressão inglesa foi alvo de uma revolta nativa que se deflagrou na Guerra dos Sipaios, ocorrida entre 1735 e 1741. Para contornar a situação, a Coroa Inglesa transformou a colônia indiana em parte do Império Britânico. 
Resistindo historicamente ao processo de ocupação, desde o século XVI, o Japão conseguiu impedir por séculos a dominação de seus territórios. Somente na segunda metade do século XIX, que as tropas militares estadunidenses conseguiram forçar a abertura econômica japonesa. Com a entrada dos valores e conceitos da cultura ocidental no Japão, ocorreu uma reforma político-econômica que industrializou a economia e as instituições do país. Tal fato ficou conhecido como a Revolução Meiji. 
Com tais reformas, o Japão saiu de sua condição econômica feudal para inserir-se nas disputas imperialistas. Em 1894, os japoneses declararam guerra à China e passaram a controlar a região da Manchúria. Igualmente interessados na exploração da mesma região, os russos disputaram a região chinesa na Guerra Russo-Japonesa, de 1904. Após confirmar a dominação sob a Manchúria, os japoneses também disputaram regiões do oceano Pacífico com os EUA, o que acarretou em conflitos entre essas potências, entre as décadas de 1930 e 1940. 
Outras guerras e conflitos foram frutos do neocolonialismo. Entre elas, podemos inclusive destacar a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Por fim, percebemos que a solução obtida pelas nações industriais frente à questão de sua superprodução econômica teve conseqüências desastrosas. O imperialismo foi responsável por uma total desestruturação das culturas africanas e asiáticas. Na atualidade vemos que as guerras civis e os problemas sócio-econômicos dessas regiões dominadas têm íntima relação com a ação imperialista.
                                                                                                          Fonte: www.brasilescola.com


        


segunda-feira, 1 de agosto de 2022

= = = = = Neocolonialismo - ficha: resumo = = = = =

                           Neocolonialismo - ficha: resumo


O neocolonialismo foi uma prática no final do século XIX e início do século XX que levou os países europeus a ocuparem a África e a Ásia, transformando esses territórios em suas colônias. A ocupação da África e as disputas por terras levaram estes países europeus a realizarem a chamada Conferência de Berlim (1884-1885). A Conferência de Berlim organizou a ocupação europeia na África e praticamente consolidou o domínio europeu sobre o continente africano.

No século XIX ocorreu na Europa uma intensa industrialização que gerou uma grande demanda de matérias-primas para suas fábricas e também uma grande necessidade por novos mercados consumidores que conseguissem absorver as mercadorias produzidas pelos europeus. Esta época ficou conhecida com Segunda Revolução Industrial.  Com isso, os europeus foram atrás de matéria prima em maior quantidade e com preço inferior, encontrando essa combinação nas regiões da África e da Ásia.

A ocupação do continente africano pelas potências europeias foi justificada como uma missão civilizatória. As nações europeias argumentavam que levariam as benfeitorias da civilização ocidental: a modernidade tecnológica, o cristianismo e os conceitos de civilização que dariam fim à escravidão ainda existente em algumas partes da África. Argumentavam ainda que tinham a missão de levar a “civilização” aos “selvagens”. Estas justificativas para uma exploração neocolonialista ficaram conhecidas como “Teoria do Fardo do Homem Branco” (missão civilizatória).  Esse discurso, no entanto, era apenas um pretexto utilizado pelos países europeus para mascarar o real objetivo de impor um processo exploratório intenso sobre a África. A ocupação desse continente era também justificada a partir de teorias racistas muito comuns no século XIX.  A chegada dos europeus ao continente africano, no entanto, foi alvo de forte resistência em diferentes partes da África. Esses movimentos de resistência procuraram afastar a influência e/ou presença dos europeus. Porém, o poderio militar dos europeus levou esses movimentos de resistência à derrota.

As disputas entre as grandes potências mundiais pelos territórios e riquezas da África e da Ásia resultaram no primeiro confronto de proporções mundiais: a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).  Com o término deste conflito, as nações europeias estavam praticamente destruídas e enfraquecidas, e por conta disto, movimentos que pretendiam livrar a África e a Ásia dos domínios neocoloniais começaram a surgir ainda que timidamente. Apesar do forte desejo de se livrar da prática neocolonialista, os movimentos não eram bem organizados e tampouco obedeciam a uma proposta ideológica bem estruturada. Isso só viria acontecer de fato após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).  Terminado o conflito com a vitória para os aliados, a liberdade sagrou-se vencedora e o desfecho da guerra mudaria de vez o panorama africano e asiático.  A criação da Organização das Nações Unidas – ONU   foi importante no combate à opressão realizada nos continentes afetados pela prática neocolonialista.  A Carta da ONU em 1945 e posteriormente a Declaração dos Direitos Humanos em 1948, serviriam como base para que grupos a favor da independência se organizassem e lutassem por sua emancipação.



=== Vídeo - Neocolonialismo - Imperialismo ===

                         Vídeo -  Neocolonialismo - Imperialismo

                             Fonte: Imperialismo/Neocolonialismo - Profª. Luciene Garrido - Curso Preparatório Passei



===== Vídeo - Neocolonialismo - CMSP - História ======

                                                  Neocolonialismo - CMSP - História 

                                                                 Fonte: 24/11/21 - 8º Ano EF - História - Neocolonialismo do século XIX



terça-feira, 10 de maio de 2022

O surgimento do Estado: Estado X Nação

                                                     O surgimento do Estado.

 No período final do Neolítico (Idade dos Metais), com a sedentarização do homem e com o desenvolvimento da agricultura, criação de animais, construção da própria moradia (aldeias), ocorre uma grande transformação na vida das pessoas: crescimento da população, melhoria das condições de vida; aumentando, assim, a complexidade das tarefas, dos bens materiais e das relações humanas. Politicamente, a grande mudança foi o aparecimento do Estado. Nestas sociedades com Estado a vida coletiva é administrada por uma pessoa ou um grupo de pessoas.  Dessa forma, sugiram as primeiras formas de liderança dos Estados.

A presença do Estado já é notada fortemente nas primeiras civilizações da antiguidade, como o Egito, a Mesopotâmia, a Pérsia, entre outros. Assim, as civilizações se formaram a partir de sociedades politicamente organizadas por meio da criação de um Estado.

 No decorrer da história da humanidade, a presença do Estado é usada como fator de “civilização” ou ‘barbárie” para caracterizar povos e suas organizações, costumes e cultura; mesmo nem sempre sendo possível usar tal fator como único critério.

Após a antiguidade e já no final da Idade Média e início da Idade Moderna, se dá a formação dos Estados Nacionais Modernos, com os surgimentos dos países modernos e existentes até hoje, como Portugal, Espanha, França e Inglaterra.

                                                                    Estado e Nação: diferenças

 Estamos acostumados a associar nação a um Estado, com governos, fronteiras e territórios estabelecidos juridicamente. No entanto, há diferença entre nação e Estado? Se moramos em um país, fazemos parte de uma nação ou de um Estado? As comunidades indígenas dos Yanomami e seus subgrupos estão presentes no Brasil e na Venezuela, eles possuem Estados ou nações?

As nações são caracterizadas por suas culturas, tradições, línguas, costumes, dentre outros fatores que dão identidade aos indivíduos e seus grupos. Já o Estado é definido pelo conjunto de instituições que controlam e administram uma nação ou país.

Na antiguidade, os gregos associavam a cidadania à sua pólis, ou seja, à sua cidade-Estado. Durante a denominada Idade Média, na Europa, não havia a ideia de nação, estavam politicamente e culturalmente ligados às concepções cristãs de comunidade, ao poder religioso e a um Senhor (feudal). As formas de organização política e territorial dos Estados-nação tiveram início na modernidade (séculos XV a XVIII), com a Formação das Monarquias Nacionais modernas, e consequentemente ao longo dos séculos XVIII e XIX, no mundo Ocidental, as relações entre os indivíduos e o Estado passam a ter novas configurações e estruturas.

 

 

Atividade: Estado - Nação - País

                                                Atividade: Estado - Nação - País


domingo, 3 de abril de 2022

+ Pré-História - Brasil: Sambaquis e Civilizações Amazônicas +

Os Sambaquis

 Os povos do litoral ocupavam a costa brasileira desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul há 6 mil anos. Alimentavam-se, basicamente, de frutos do mar, mas também eram coletores. Os "homens dos sambaquis" eram sedentários, pois não tinham necessidade de deslocar-se para buscar alimentos. As conchas descartadas com as quais obtinham os moluscos foram se amontoando e assim, foram aproveitados para construção de casas. Estes são os principais vestígios para estudar este povo. Também foram localizadas sepulturas nas quais os corpos eram enterrados com vários objetos e pintados de vermelhos. Isto significa que os "homens sambaquis" realizavam ritos funerários e acreditavam numa outra vida.

Povos Agricultores: Viveram de 3,5 mil a 1,5 mil anos atrás. Habitavam cabanas ou casas subterrâneas e eram conhecedores da técnica da cerâmica. No Rio Grande do Sul foram chamados de Itararés e no Sudeste e Nordeste de Tupis. Esses povos deram origem às tribos indígenas do Brasil. Os tupis conheciam a agricultura e por isso, eram sedentários. A cerâmica era usada para armazenar alimentos e como urnas funerárias quando alguém falecia.                                                     Fonte: https://www.todamateria.com.br/pre-historia-brasileira/

Civilizações amazônicas: marajoaras – tapajônicas

 

Nas regiões do interior do Brasil também são encontrados riquíssimos sítios arqueológicos. Os chamados “cemitérios dos índios” são, na verdade, vestígios de antigas civilizações do território brasileiro. Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais funerários. Datados com cerca de mil anos, esses povos possuíam uma cultura bastante diferente da dos sambaquis.

Ainda na região amazônica, temos relato sobre um outro conjunto de povos pré-históricos. Designados como integrantes da civilização marajoara, esses povos deixaram interessantes vestígios materiais. Dotados de uma arte ceramista ricamente detalhada, esta civilização faz parte dos mais complexos grupos humanos que viveram em terras brasileiras.

Com o passar dos anos, as civilizações ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional. Espalhados em diferentes tribos, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da História das populações nativas do Brasil. A partir do século XV, a chegada dos europeus transformou radicalmente a situação dos índios. A intolerância religiosa e cultural, a violência e as epidemias foram responsáveis pela dizimação dos povos indígenas no país.

                                                                                       Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/prehistoria-brasileira.htm

 


sábado, 2 de abril de 2022

A “Pré-História Brasileira”

6º ano  Fund-II  - A “Pré-História Brasileira”

A “Pré-História Brasileira”

A – Da África para o mundo.
A maioria dos estudiosos concorda que o local de origem do ser humano é a África. A partir da África, os primeiros humanos espalharam-se pela Europa e pela Ásia e finalmente chegaram à América (Brasil), em um processo que durou milhares de anos.
Há duas hipóteses principais para explicar os caminhos percorridos pelo homem para chegar à América: 1- Chegaram à América por terra, depois de atravessar o Estreito de Bering, situado entre a Sibéria (Rússia) e o Alasca (Estados Unidos). 2 – Chegaram à América por mar, vindos da Oceania. E, depois de atravessar o Oceano Pacífico navegando de ilha em ilha em pequenas embarcações, desembarcaram no continente americano. Isto teria ocorrido entre 15mil e 12 mil atrás.
Já a brasileira Niede Guidom e sua equipe descobriram no Piauí (Brasil) pedaços de pedra lascada e vestígios datados de 50 mil anos e que marcam a presença do homem no Brasil desde esta data. Muitos estudos e pesquisas sobre estes vestígios ainda estão sendo feitos.

B – Os povos dos sambaquis.
Há cerca de seis mil anos, o litoral do Brasil atual, entre o Espírito Santo e Santa Catarina, começou a ser ocupado por povos que tinham como alimento principal a pesca. Estes homens ficaram conhecidos como povos do sambaquis ou das conchas. As conchas vazias eram deixadas no chão e iam se acumulando. Com o passar dos anos, foram se formando verdadeiras montanhas de conchas, sobre as quais as pessoas construíram suas cabanas e enterravam seus mortos. Chamamos estas montanhas, com até 30 metros de altura, de sambaquis.
Há cerca de 2 mil anos os povos dos sambaquis desapareceram, provavelmente porque foram vencidos pelos grupos tupis, que na época se expandiram pelo litoral brasileiro.

C – Amazônia: Os marajoaras.
Os povos da região amazônica começaram a praticar a agricultura há cerca de 7 mil anos.  Eles desenvolveram cultivos próprios, como plantas medicinais, corantes e a mandioca. Suas cerâmicas estão entre as mais antigas da América e são de diversos tipos e formas: vasos, estatuetas, jarros, urnas funerárias, entre outras.
Foi na ilha de Marajó, na foz do Rio Amazonas, que a cultura marajoara se desenvolveu. Ainda não se sabe a razão de seu desparecimento, por volta dos anos de 1300 – 1400.

D – Os índios no Brasil na chegada dos portugueses em 1500.
            Quando Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 1500, estima-se que aqui viviam cerca de 8 milhões de pessoas. Os principais grupos indígenas que viviam no Brasil eram: Tupi, Aruaque, Macro-Jê e Caribe.
O primeiro contato entre os indígenas e os portugueses, ocorrido em 1500, foi de muita estranheza para ambas as partes, pois eram de culturas amplamente diferentes.
Os índios que habitavam o Brasil por volta de 1500 viviam da caça, da pesca e de agricultura rudimentar (cultivavam principalmente mandioca). Domesticavam animais de pequeno porte, como por exemplo, porco do mato e capivara. As tribos que aqui viviam possuíam regras políticas, econômicas e sociais. Praticavam guerras, alianças, cerimônias de enterro e casamentos.

Durante o processo de colonização do Brasil, os índios foram condenados ao trabalho forçado, mortos em conflitos ou morreram por doenças trazidas pelo homem branco. Assim os índios foram dizimados pelos portugueses. Dois séculos após a chegada dos portugueses, a população indígena já estava reduzida pela metade. Atualmente existem cerca de 200 mil índios no Brasil.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

=== A chegada do homem no continente americano ===

 





Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro

 

Teorias sobre a origem do homem americano e brasileiro

Chegando à América

A hipótese tradicional propõe que o ser humano chegou ao continente americano atravessando uma ponte de gelo ou terras emersas na região do Estreito de Bering, entre os atuais Estados Unidos e Rússia. Segundo essa hipótese, alguns cientistas afirmam que a chegada dos primeiros grupos teria acontecido há cerca de 20 mil anos, durante a última glaciação, época em que a temperatura do planeta esteve extremamente baixa e as geleiras avançaram dos pólos em direção ao equador.

Esses primeiros ocupantes da América, que teriam vindo das atuais Mongólia e Sibéria, na Ásia, seriam caçadores e estariam perseguindo suas presas quando fizeram a travessia para a América do Norte. Tudo indica que, naquele momento, o nível do mar estava aproximadamente 150 metros mais baixo do que atualmente, formando assim uma sólida faixa de gelo. Essa camada de gelo teria se desfeito quando a temperatura do planeta subiu, dando origem ao atual Estreito de Bering.

A migração de seres humanos através do Estreito de Bering não pode ser descartada, mas é provável que tenham existido outros caminhos. É possível também que homens e mulheres tenham chegado ao continente americano muito antes dessa data.

 

 O homem brasileiro

Ainda não se sabe ao certo quando os primeiros grupos humanos começaram a povoar o território brasileiro.

Durante muitos anos, esses grupos forma crescendo e avançando em todas as direções do continente, ocupando inclusive o território que hoje é o Brasil. Como eram nômades, deslocavam-se de um lugar para o outro, alimentando-se de animais, peixes, frutas e raízes.

Eles percorreram o continente em direção ao sul, acompanhando rebanhos de animais e caçando bisões, mamutes, castores e preguiças gigantes. Os cientistas encontraram fósseis desses animais e pontas de flechas que indicam os caminhos por onde andaram nossos antepassados.

Com o passar do tempo, alguns grupos foram se fixando em diferentes lugares. Passaram a domesticar animais e a cultivar a terra, formando pequenas aldeias.

                                                          Fonte: https://www.sohistoria.com.br/ef2/origemhomem/

quinta-feira, 31 de março de 2022

Chegada do Homem à América: principais hipóteses

               Chegada do Homem à América: principais hipóteses

 

As principais hipóteses sobre a chegada dos seres humanos ao continente americano.

 De acordo com estudos arqueológicos, existem três principais hipóteses para explicar a chegada dos primeiros seres humanos ao continente americano. Como veremos abaixo, uma delas é, atualmente, a mais aceita em função das recentes pesquisas arqueológicas.


As três hipóteses e a qual é a mais aceita

 1 - A hipótese mais aceita diz que os primeiros seres humanos chegaram ao continente americano há, aproximadamente, 12 mil anos (na passagem do Paleolítico para o Neolítico), vindos do continente asiático. Teriam entrado pelo extremo norte da América (região do Alasca), após atravessarem o Estreito de Bering, quando as águas do Mar de Bering (passagem) estava congelada. Esses estudos apontam que os grupos humanos, após entrarem na América, espalharam-se por todo o continente.

 2 - Existe uma outra hipótese, parecida com a primeira, que também afirma que os seres humanos vieram da Ásia, porém há 15 mil anos, aproximadamente, e entraram pelo Estreito de Bering. De acordo com arqueólogos que defendem essa hipótese, os seres humanos foram se estabelecendo na costa oeste da América do Norte e, aos poucos, navegaram para a América Central e do Sul. Numa etapa seguinte, foram penetrando para o interior do continente.

 3 - Uma outra hipótese, pouca aceita atualmente, afirma que há dezenas de milhares de anos, a partir da costa africana ou da Oceania, os homens navegaram e chegaram a costa oeste (os vindos da Oceania) e leste (os vindos da África) da América do Sul. Numa etapa seguinte, os grupos humanos foram penetrando para o interior do continente.

 Por que hipóteses?

  Os estudos arqueológicos a respeito desse importante fato histórico ainda estão em desenvolvimento. Muitas pesquisas e achados futuros podem mudar esse cenário a qualquer momento. Outras hipóteses podem surgir e até mesmo uma 

                           Fonte: https://www.suapesquisa.com/prehistoria/chegada_homem_america.htm

domingo, 23 de janeiro de 2022

Fim de férias. Início das aulas - 2022

Fim de férias.
Volta às Aulas

http://www.glimboo.com/imagens_volta_as_aulas.php
Bom retorno para todos nós.