Idade Média: castelos, reis, senhores e camponeses. 7º ano EF
1. Castelos: grandes fortalezas.
Diante das invasões e guerras, do início
da Idade Média, os castelos surgiram com objetivos defensivos. No início eram construídos
de madeira, retirada das extensas florestas vizinhas, graças à habilidade dos camponeses
em marcenaria.
Com o tempo, os castelos se tornaram poderosos,
construídos de pedra e alvenaria, com muralhas de 5 a 10 metros de altura e
torres erguidas a cada 30 metros, garantindo o pleno controle visual de toda a
redondeza. Castelos circundados por um fosso e que possuem acessos com ponte
levadiça, que funciona com um sistema de pesos.
Além de centro de defesa e abrigo para toda a
população, quando surge uma ameaça, o castelo é a permanente residência do
senhor, sua família, seus cavaleiros e sua criadagem.
2. Rei não passa de fantoche.
Na Idade Média ocorreu uma progressiva
redução dos poderes dos monarcas. Incapazes de oferecer a todos os súditos
proteção contra os invasores bárbaros, os reis resignam-se à sua condição de
fantoches nas mãos da nobreza. É nesta
condição social que se concentra o poder político. Os senhores feudais, garantindo
a segurança da população que residia em suas terras, tem autonomia absoluta
para governar, apoiados por seus vassalos.
Assim, os senhores feudais impõem pagamento
de tributos, organizam expedições militares para combater inimigos e administram
a justiça em seus domínios sem qualquer interferência do poder real. Sobra então
para o monarca o papel de mero figurante, pois não possui qualquer autoridade
efetiva, já que não tem exércitos, recursos, nem mesmo prestigio.
3. A vida miserável do camponês.
Os servos constituíam-se na camada baixa da sociedade feudal e na principal
força de trabalho. Os servos formavam a
maioria da população camponesa.
O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável. Trabalhando longa e
arduamente em faixas de terras espalhadas na sociedade feudal, conseguia
arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miserável. Pagava uma série
de tributos ao seu senhor e ainda trabalhava alguns dias da semana nas terras
do senhor, sem receber pagamento.
A prioridade era
sempre a terra de seu senhor. A propriedade do senhor tinha que ser arada
primeiro, semeada primeiro e ceifada primeiro. Se uma tempestade ameaça fazer
perder a colheita, era a plantação do senhor a primeira que deveria ser salva. Assim,
a vida do camponês ser tornava uma vida de trabalho e de condições miseráveis.
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