Idade Média: castelos, reis, senhores e
camponeses.
1. Castelos: grandes fortalezas.
Diante das invasões e guerras, do início da
Idade Média, os castelos surgiram com objetivos defensivos. No início eram
construídos de madeira, retirada das extensas florestas vizinhas, graças à
habilidade dos camponeses em marcenaria.
Com o tempo, os castelos se tornaram
poderosos, construídos de pedra e alvenaria, com muralhas de 5 a 10 metros de
altura e torres erguidas a cada 30 metros, garantindo o pleno controle visual
de toda a redondeza. Castelos
circundados por um fosso e que possuem acessos com ponte levadiça, que funciona
com um sistema de pesos.
Além de centro de defesa e abrigo para toda a
população, quando surge uma ameaça, o castelo é a permanente residência do
senhor, sua família, seus cavaleiros e sua criadagem.
2. Rei não passa de fantoche.
Na Idade Média ocorreu uma progressiva
redução dos poderes dos monarcas. Incapazes de oferecer a todos os súditos
proteção contra os invasores bárbaros, os reis resignam-se à sua condição de
fantoches nas mãos da nobreza.
É nesta categoria social que se concentra o
poder político. Os senhores feudais, garantindo a segurança da população que
residia em suas terras, têm autonomia absoluta para governar, apoiados por seus
vassalos.
Assim, os senhores feudais impõem pagamento
de tributos, organizam expedições militares para combater inimigos e
administram a justiça em seus domínios sem qualquer interferência do poder
real.
Sobra então para o monarca o papel de mero
figurante, pois não possui qualquer autoridade efetiva, já que não tem exércitos, recursos, nem mesmo prestígio.
3. A vida miserável do camponês.
Os servos
constituíam-se na camada baixa da sociedade feudal e na principal força de
trabalho. Os servos formavam a maioria da população camponesa.
O camponês vivia numa choça do tipo mais
miserável. Trabalhando longa e arduamente em faixas de terras espalhadas na
sociedade feudal, conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida
miserável. Pagava uma série de tributos ao seu senhor e ainda trabalhava alguns
dias da semana nas terras do senhor, sem receber pagamento.
A
prioridade era sempre a terra do seu senhor. A propriedade do senhor tinha que
ser arada primeiro, semeada primeiro e ceifada primeiro. Se uma tempestade ameaçava fazer perder a
colheita, era a plantação do senhor a primeira que deveria ser salva. Assim, a
vida do camponês se tornava uma vida de trabalho e de condições miseráveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário