Ficha - Senhores e Escravos: o sistema
escravocrata no Brasil
A - Desde o final do
século XV Portugal utilizava mão de obra escrava de origem africana nas ilhas
do Atlântico e esse comércio era um negócio extremamente lucrativo. O
governo cobrava impostos sobre a compra e venda de escravos e os comerciantes
conseguiam altos lucros no transporte e venda de escravos no Brasil.
No Brasil os
escravos eram colocados à venda em lotes que juntavam pessoas de dialetos e
regiões diferentes, de forma a dificultar a comunicação entre eles, e
consequentemente, as revoltas de escravos.
Nas grandes
fazendas havia dois tipos de escravos: Domésticos, que trabalhavam mais
próximo ao senhor e a sua família, servindo na casa-grande e tinham melhores
condições de vida. Do eito, que trabalhavam na lavoura, submetidos a um
ritmo de trabalho abusivo e sofriam castigos violentos para reprimir qualquer
idéia de revolta e acelerar a produção.
B - Mesmo assim, os
escravos se revoltavam e muitas vezes fugiam para os quilombos, locais de mata
fechada, terras férteis e difícil acesso, para possibilitar a sobrevivências
dos habitantes e dificultar a recaptura.
O quilombo
mais conhecido foi o Quilombo de Palmares que chegou a ter aproximadamente 30
mil habitantes. Palmares ocupou uma grande área entre Pernambuco e Alagoas. Não
havia propriedade privada e toda
produção era dividida de acordo com a
necessidade de cada família.
Palmares foi
comandado por Ganga Zumba e depois por Zumbi. Palmares durou quase cem anos e
em 1695 foi derrotado pelas tropas do paulista Domingos Jorge Velho.
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