Frase andante

"Feliz é aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." (Cora Coralina)------------------- "Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos." (Pitágoras)

=========================== Bem-vindo(a) =============================

ATENÇÃO. Este blog é apenas mais uma ferramenta de apoio complementar ao conteúdo do livro didático para auxiliar meus alunos e visitantes. Os vídeos e textos apresentados e indicados estão disponíveis na internet e são citados sempre com as referências e fontes. Que este blog seja mais um instrumento de aprendizagem e reforço de conteúdo para todos os visitantes. Seja bem-vindo(a).

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segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Brasil: mineração na época colonial = vídeo

Trecho do vídeo (documentário) sobre a mineração e indicado na apostila de História (caderno do aluno).                                                                   Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=xubWk_7HgyY



sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Movimentos Nativistas. Resumo

Rebeliões Nativistas no Brasil.
1. Revolta de Beckman (Maranhão, 1684). O maranhão, no século XVII, era uma região pobre, que vivia principalmente da exploração das drogas do sertão e da pequena lavoura. Como os colonos da região não tinham recursos para comprar escravos africanos, recorriam constantemente à escravização indígena, sofrendo por isso a oposição dos jesuítas.
Para incentivar a colonização e solucionar as dificuldades dos colonos, Portugal criou, em 1682, a Companhia do Comércio do Maranhão, que dominaria o comércio da região por 20 anos. Sua função seria vender produtos europeus, como bacalhau, azeite, vinho, tecidos, farinha de trigo, etc., e comprar o que os colonos produzissem, como algodão, açúcar, madeira e as drogas do sertão. Teria também de conseguir para região 500 escravos por ano, a fim de solucionar o problema de mão-de-obra.
A Companhia, entretanto, vendia seus produtos a preços altíssimos e comprava os artigos dos colonos por valor muito baixo, além de não cumprir o acordo com relação aos escravos. Essa situação levou os colonos a se rebelarem contra a Companhia de Comércio do Maranhão. Sob o comando do fazendeiro Manuel Beckman, os revoltosos ocuparam, em 1684, a cidade de São Luís, de onde expulsaram os representantes da Companhia e os jesuítas que se opunham à escravização indígena, governando o Maranhão por quase um ano.
A reação portuguesa foi dura, enviando tropas para combater os revoltosos e um novo governador para o Maranhão. Os principais líderes do movimento foram enforcados, encerrando a rebelião. O único proveito que os colonos conseguiam com o movimento foi a extinção da Companhia.

2. Guerra dos Emboabas (Minas Gerais, 1707-1709). A descoberta de ouro em Minas Gerais, pelos bandeirantes paulistas, atraiu para a região milhares de colonos de outras províncias além de um grande número de portugueses. Julgando-se com o direito exclusivo sobre a área mineradora, os paulistas hostilizavam os forasteiros – que foram apelidados de “emboabas”.
Sob a liderança de Manuel Nunes Viana, apelidado de “Govenador das minas”, os emboabas enfrentaram os paulistas em vários combates. O mais marcante deles ocorreu no chamado capão da traição, no qual 300 paulistas foram cercados pelos emboabas. Sob a promessa  de que ninguém seria morto, os paulista se renderam e entregaram as armas. O comandante dos emboabas, Bento do Amaral Coutinho, entretanto, ordenou o ataque e massacrou os paulistas.
Em 1709, o governo português interveio e, a fim de pacificar e melhor administrar a região, separou a capitania de São Paulo e Minas Gerais da capitania do Rio de Janeiro. Pouco depois, os bandeirantes paulistas partiram em busca de ouro em Goiás e Mato Grosso, abandonando as Minas Gerais. 

3. Guerra dos Mascates (Pernambuco, 1710-1711). Desde a expulsão dos holandeses do nordeste e a consequente decadência da economia açucareira, a aristocracia rural da vila de Olinda vivia em dificuldades econômicas. Continuava, no entanto, controlando a política de Pernambuco, através de sua Câmara Municipal, à qual estava submetido o povoado de Recife.
Enquanto Olinda decaía economicamente, Recife prosperava, graças ao intenso comércio exercido pelos portugueses, apelidados de “mascates”. Além dos grandes lucros obtidos com a venda de mercadorias, os comerciantes passaram a emprestar dinheiro aos olindenses a juros altos. Assim, Recife se transformara no principal centro econômico de Pernambuco, enquanto Olinda continuava a ter o predomínio político.
Em 1709, os comerciantes de Recife conseguiram da Coroa sua emancipação, passando o povoado a ser uma vila independente, com condições de vir a ser o controle político de Pernambuco. Os olindenses, então, sentindo-se prejudicados, invadiram  Recife, iniciando a Guerra dos Mascates (1710-1711).
Os conflitos terminaram no ano seguinte, quando Portugal nomeou Félix José Machado governador de Pernambuco, que prendeu os principais envolvidos no conflito e manteve a autonomia de Recife. No ano seguinte, todos os revoltosos foram anistiados e Recife passou a ser o eixo administrativo de Pernambuco.    

4. Revolta de Filipe dos Santos (Minas Gerais, 1720). A Revolta de Filipe dos Santos, ou de Vila Rica (em 1709), ocorreu como consequência dos crescentes tributos aplicados por Portugal em Minas Gerais.
A rebelião começou quando o governo português proibiu a circulação de ouro em pó, exigindo que todo o ouro fosse entregue às Casas de Fundição, onde seria transformado em barras e quintado.   Mais de 2 000 mineradores se rebelaram contra essa medida e dirigiram-se ao governador, o conde de Assumar. Sem soldados suficientes para fazer frente aos manifestantes, o governador prometeu atender às suas exigências: a não instalação das Casas de Fundição e o fim de vários tributos sobre o comércio local.
O governador, entretanto, assim que conseguiu reunir tropas suficientes para conter os manifestantes, colocou  os Dragões da Cavalaria (soldados metropolitanos) contra os revoltosos de Vila Rica. Prendeu vários deles e queimou diversas casas. Filipe dos Santos, um dos líderes mais pobres da manifestação, foi condenado à morte, enforcado e esquartejado como exemplo para evitar outras rebeliões.
A metrópole conseguiu impor novamente seus interesses na Colônia. Manteve as Casas de Fundição e, para melhor controlar a região mineradora, separou Minas Gerais da capitania de São Paulo.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Ciclo da Mineração no Brasil. ficha resumo


Brasil: mineração - Ficha resumo

1. Com o declínio do açúcar, o governo começa procura do ouro pelo sertão. Já no final do século XVII chegam as primeiras notícias da descoberta de ouro em Minas Gerais. Chegam pessoas de Portugal, sul do Brasil, Bahia e paulistas em Minas Gerais em busca do ouro. Ocorre a Guerra dos Emboabas (1708-1709) entre paulistas e os forasteiros pelas posses das minas de ouro.
2. A exploração do ouro era rigidamente controlada pelo governo. Toda descoberta devia ser comunicada de imediato ao governo. Parte do ouro era retida pelo governo português. O Quinto (quinta parte do ouro produzido nas minas) era a forma mais conhecida de cobrança de impostos. O ouro era fundido em barras nas “Casas de Fundição”.
3. A mineração ocupou o lugar do açúcar e Portugal teve no ouro uma nova fonte de recursos. Mas, boa parte do ouro acabou nas mãos da Inglaterra devido ao pagamento de dívidas de Portugal com a Inglaterra. Com a mineração, o eixo econômico da colônia transfere-se do nordeste para o centro-sul e a capital da colônia é transferida de Salvador para o Rio de Janeiro em 1763.
4. A sociedade das minas era muito diferente da sociedade açucareira; a sociedade mineradora era uma sociedade urbana e mais diversificada. O grupo dominante era composto pelos donos das minas e funcionários da Coroa Portuguesa. Havia ainda a classe dos homens livres (advogados, médicos, padres e militares), a classe dos trabalhadores livres (sapateiros, pedreiros, alfaiates, “faiscadores”) e os escravos.
5. Na região das minas existiam muitos escravos, índios, bandeirantes paulistas e colonos de todas as partes. Os negros escravos trabalhavam nas minas e eram vigiados para que não roubassem o ouro produzido. Mesmo assim, muitos escondiam parte do ouro e depois compravam a liberdade; outros fugiam para os quilombos existentes.
6. Na época do ouro houve um grande florescimento da vida artística em Minas Gerais. As irmandades viviam disputando qual delas possuía a igreja mais bonita; e para isso, contratavam poetas, músicos, escultores e pintores para trabalharem em sujas igrejas. Aleijadinho e Mestre Ataíde são os principais exemplos destes artistas barrocos. O Barroco surgiu na Itália e logo se espalhou pelo mundo. No barroco mineiro, uma recriação do modelo europeu, predomina as emoções, os contrastes e a opulência. O Barroco tem uma forte ligação com a religião católica. São nas igrejas que encontramos suas principais realizações, principalmente em cidades como Ouro Preto, Mariana e outras cidades históricas mineiras.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Atividade de História

Atividade de História - 7ºs anos

1. Quais as quatro características do sistema colonial brasileiro?
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2. Qual objetivo da Igreja Católica ao enviar padres jesuítas ao Brasil?
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3. Os principais grupos africanos enviados ao Brasil foram os bantos e sudaneses. Quais os locais destinatários destes escravos no Brasil?
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4. Qual o nome do fundador e o local do primeiro engenho no Brasil?
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5. Cite fatores que levaram Portugal a produzir açúcar no Brasil.
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6. Parceria Portugal-Holanda. Como funcionava esta parceira na colônia brasileira?
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7. A maior parte das terras do engenho era utilizada na plantação de cana. Por quê?
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8. Como o senhor do engenho se comportava dentro do seu engenho?
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quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Conteúdo - História – terceiro bimestre



Conteúdo para o provão de História – terceiro bimestre – 17,18 e 19 de setembro/2018


* Expansão Marítima (Apostila, volume I, páginas 72-85).

* Maias, Astecas e Incas. Conquista espanhola dos incas (Apostila, volume II, páginas 5-23)


Estudar no caderno, apostilas (I e II) e blog do professor.


Boa prova para todos! 

sexta-feira, 25 de maio de 2018


Conteúdo e revisão para prova bimestral

 7ºs anos  - 30 de maio - quarta-feira.



·         RENASCIMENTO: *Origem – Itália: características e cidades italianas.
                                        *Mecenas e os principais artistas renascentistas.

·         FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS: *França e Inglaterra.
                                                                                         *Espanha.
                                                                                         *Portugal.

·         ABSOLUTISMO:*O que é? Exemplos de reis absolutistas.
                                   *Aliança: rei e burguesia.
                                   *A igreja e o Absolutismo.
                                   * Pensadores absolutistas.


quinta-feira, 29 de março de 2018

Quadros:conteúdo e revisão - prova bimestral.

Quadros com conteúdo e revisão para prova bimestral.



v Feudalismo

·         As partes do feudo: manso senhorial, manso servil e manso comum (terras).
·         Os moradores do feudo: senhor feudal, ministeriais, servos e vilões.
·         Impostos feudais: talha, corveia, banalidade e mão morta.
·         Economia: agricultura.   Política: descentralizada.  Sociedade: estamental.




v As Cruzadas

·         O que foram as Cruzadas?
·         Quais as promessas da igreja aos cruzados.
·         Terra Santa – Jerusalém dominada pelos muçulmanos.
·         Resultados das Cruzadas: fracasso. Reabertura do Mar Mediterrâneo. Renascimento               do Comércio. Renascimento das Cidades. Crise do Feudalismo. 






quinta-feira, 8 de março de 2018

Cruzadas medievais: imagens-2

Idade Média e as Cruzadas medievais: imagens-2.

Imagens retiradas do Google Imagens. Cruzadas Medievais.



 

quarta-feira, 7 de março de 2018

Cruzadas medievais: imagens-1

       Idade Médias e  as Cruzadas medievais: imagens-1.

Imagens retiradas do Google Imagens. Cruzadas Medievais.
 
 




 

terça-feira, 6 de março de 2018

Castelos Medievais - imagens

 Atividade 7ºs anos  EF -  Castelos Medievais  - imagens

Fonte:Google Imagens










terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Cruzada-filme. Vídeo.

Cruzada-filme. Cenas do filme.

Cenas escolhidas do filme CRUZADA disponível no youtube: Idade Média na Escola.
Cena 1. Suicídio.
Cena 2. O significado de Jerusalém.
Cena 3. As cruzadas como expedições militares e  Jerusalém como reino de consciência.
Cena 4. A perigosa travessia para Jerusalém.
Cena 5. Imagens do templários.
Cena 6. Imagens da igreja.
Cena 7. A morte do templário. 
                                                                  Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=lPW-uc1Muxs.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Império Bizantino - vídeo

Império Bizantino - vídeo
    
Império Bizantino - Professor Israel  -   http://www.youtube.com/watch?v=vhSj_f9WQ3I´ 


sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

=====Carnaval 2018 =====


História Antiga à Idade Média: transição (vídeo)

Vídeo: Entenda a transição do mundo antigo para o mundo medieval


http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/videos/t/disciplinas/v/entenda-a-transicao-do-mundo-antigo-para-o-mundo-medieval/1084994/?filtro=historia

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Maomé - civilização muçulmana.

Civilização muçulmana

Vídeos: Novo Telecurso - Ensino Médio - História - Aula 12 (1 de 2)

                       Novo Telecurso - Ensino Médio - História - Aula 12 (2 de 2)




segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Para Refletir


O Analfabeto Político

O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.
                                                                                      (Berthold Brecht)


sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Dicionário temático ilustrado - atividade p/6º ano - 1º Bimestre

Atividade para 6º ano - 1º Bimestre

Dicionário temático ilustrado

Atividade adaptada do caderno do aluno (Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo). Produção de um dicionário temático da Pré-História com ilustrações.


1- Nomadismo: Prática dos povos nômades que não têm moradia fixa. No período pré-histórico do Paleolítico, o homem fica perambulando de um lugar para outro em busca de alimentos, proteção e melhores condições de sobrevivência.

2- Séculos: Período que contém cem anos.  Muito usado pelos historiadores para o estudo do nosso passado.

 3- Sítio arqueológico: Local onde há registro de uma antiga ocupação ou atividade humana. Nestes lugares, os arqueólogos estudam os vestígios deixados pelos nossos antepassados.

4- Pedra Polida: Período da Pré-História também conhecido como Neolítico. O  homem é  sedentário, já pratica a agricultura e domestica os animais.

5-Fósseis: Restos ou vestígios de seres vivos que habitam a terra em períodos geológicos anteriores. Preservados, principalmente em rochas, são objetos de estudos de pesquisadores.
   
6- Ampulheta: Aparelho utilizado para medir o tempo. Mede-se o tempo pela duração da passagem da areia de um compartimento para outro.

7- Neolítico: Período da Pré-História que começa com Revolução Agrícola, por volta de 10-15 mil anos. Caracterizado pelo homem sedentário, já pratica a agricultura e domestica os animais.

 8- Pintura rupestre: Pinturas feitas em rochas ou paredes de cavernas. Pinturas pré-históricas feitas no interior de cavernas e grutas.

 9- Clepsidra: Antigo instrumento suado para medir o tempo com base na velocidade de escoamento da água de um cone para outro cone. Relógio de água.

 10- Idade dos Metais: Parte final do Neolítico. Neste momento, os homens pré-históricos já começam a desenvolver instrumentos derretidos e fundidos de metais, primeiro o cobre e depois o bronze.

 11- Fontes históricas: Todos os instrumentos utilizados pelos historiadores para estudar o nosso passado. Essas fontes podem ser visuais, materiais, escritas, orais, musicais, audiovisuais, iconográficas, etc.
   
12- Sedentarismo: Modo de viver de povos que têm moradia fixa. No período pré-histórico do Neolítico, o homem torna-se sedentário, pois já pratica a agricultura, domestica os animais e deixam de circular de um lugar para o outro.
  
13- Paleolítico: Período da Pré-História que começa com o surgimento do homem e dura até a Revolução Agrícola em 10-15 mil anos aproximadamente. Caracterizado pelo homem nômade, com fala pouco articulada, não domina a escrita e se alimenta de raízes, frutos, sementes e caça de pequenos animais.

14- Zoólito: Artefatos construídos pelo homem na Pré-História. Os primeiros artefatos foram objetos de pedras para cortar, raspar, moer, quebrar semente e também para sua defesa.

15- Pedra Lascada: Período da Pré-História também conhecido como Paleolítico. Neste período o homem é nômade, se alimenta de raízes, frutos, sementes e caça de pequenos animais.


O mundo árabe: Maomé. Cruzadas

Maomé  e as Cruzadas


1.      Maomé – Mundo árabe.
 Maomé, nascido em Meca (ano 570), teria tido um  certo dia uma visão do arcanjo Gabriel que lhe teria dito: “Maomé, tu és o profeta do Deus único, Alá”. A partir disso, Maomé começou a pregar o monoteísmo. Não foi aceito em sua cidade (Meca) e no ano 622 fugiu para a cidade de Medina. É o que chamamos de Hégira.
No ano 630, Maomé voltou para acidade de Meca e começou a expandir seu império. Pregava cinco orações diárias, jejum, dar esmola, visitar a cidade de Meca pelo menos uma vez na vida e se dedicar à expansão do islamismo.
Após a morte de Maomé, os Califas (sucessores de Maomé) expandiram seus territórios e conquistaram o Oriente Médio, partes da África e Europa. A partir de 732 os seguidores de Maomé começam a ser derrotados e a perder os territórios conquistados.

2.      As Cruzadas.
 As cruzadas foram expedições organizadas com objetivo de conter o avanço dos muçulmanos,  de difundir a fé cristã e libertar a Terra Santa (região de Jerusalém) das mãos dos muçulmanos.Muitas pessoas, sem terras e sem proteção dos senhores feudais, ingressaram nas cruzadas. Assim, as cruzadas podem ser entendidas como uma tentativa  de solução para diferentes setores da sociedade: econômicas (objetivo de conseguir terras e riquezas no Oriente), religiosas (objetivo de libertar Jerusalém dos muçulmanos).
Entre o final do século XI até o século XIII foram organizadas várias cruzadas rumo ao oriente, mas não tiveram sucesso. Mesmo não tendo alcançado os objetivos propostos, as cruzadas produziram os seguintes efeitos: reabertura do Mar Mediterrâneo, contatos com novas culturas, aumento de circulação de pessoas e riquezas na Europa, renascimento comercial e urbano.

Os romanos e os povos invasores


Os romanos e os povos invasores

Os povos invasores, chamados de bárbaros, foram os grandes responsáveis pela derrota dos romanos, apesar da grandiosidade de Roma. Mesmo vencendo os romanos, os bárbaros viviam de maneira bem diferente dos romanos.
1. A vida cotidiana dos romanos.
Os romanos construíram um dos maiores impérios do mundo antigo, com cerca de 54 milhões de habitantes. Roma, no centro desse império, recebia influência dos mais diversos povos, sobretudo dos gregos.
Os romanos construíram por todo o império inúmeros templos, termas, anfiteatros, aquedutos e monumentos. Em estilo grandioso, eles muitas vezes impressionavam os povos dominados, representando a riqueza e o poder de Roma.
Os romanos adoravam relaxar o corpo nas casas de banho, nos chamados balneários, principalmente á tarde.
Os balneários eram construídos pelo Estado e ninguém pagava para entrar. Só que nesta condição: homens e mulheres não podiam se misturar. Havia a hora do banhista e a hora da banhista. Em Roma existiam centenas de balneários, espaçosos, com jardins, ginásios para jogos ou ginástica, bibliotecas (...).
2. A vida cotidiana dos povos invasores.
Os povos invasores, como os germânicos, de maneira geral, viviam em aldeias rurais. Mesmo depois de terem invadido o império romano, mantiveram-se afastados das cidades.
Nessas aldeias, as casas eram construídas em madeira e revestidas de barro. A maior casa da aldeia pertencia ao chefe e ficava isolada.
Os povos germânicos criavam  gado bovino, do qual aproveitavam o couro, a carne e o leite. Embora considerassem a criação de gado mais importante do que a agricultura, não deixavam de cultivar trigo, cevada, centeio, ervilha e feijão. Os homens adultos dedicavam-se às expedições de pilhagem e à caça.
Em tempo de guerra elegia-se um chefe militar, ao qual atribuíam poderes. Esses poderes, no entanto, cessavam, uma vez terminada a guerra.

Diferenças ente os romanos e os povos bárbaros
ROMANOS
POVOS INVASORES
1. Viviam principalmente nas cidades.
1. Viviam em aldeias rurais, em casas afastadas uma das conutras, construídas de madeiras e revestidas de barro.
2. Valorizavam mais a agricultura
2. Valorizavam mais a criação de animais.
3. Os chefes militares muitas vezes  tornavam-se governantes
3. Os poderes dos chefes militares terminavam após a guerra.

Fonte: História e Vida Integrada. 5ª série. Nelson Piletti e Claudino Piletti. Editora Ática..